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Colunista Feitosa Costa
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Luis Coelho diz ter recusado integrar comando de campanha de Zé Filho para não conviver com Wilson M


Marido da deputada estadual Liziê Coelho (PTB), ex-prefeito de Paulistana e ex-secretário de relações institucionais do Governo passado, o futuro secretário de Mineração do Estado, escolhido recentemente por Wellington Dias, Luis Coelho, disse, ontem, ter se afastado da coordenação da campanha de reeleição do ex-governador Zé Filho, "meu grande amigo", depois que "o Wilson Martins, meu adversário, entrou para comandar tudo". Ele também negou que Zé Filho tenha lhe transformado em secretário com o objetivo de irritar Wilson, de quem estaria com raiva no início do Governo passado.
Imagem: Divulgação/GP1Luís Coelho (PRP)(Imagem:Divulgação/GP1)Luís Coelho
Mesmo tendo aderido ao Governo Wellington Dias antes de terminar a sua missão como secretário de Zé Filho, Luis Coelho garantiu que "sou um homem desapegado a cargos públicos". Revelou não ter mais a intenção de ser prefeito de Paulistana por causa da burocracia e das constantes intervenções da promotoria.

EXCLUSIVAS


Votou no Zé
Luis Coelho disse que mesmo chateado com a presença de Wilson Martins na campanha, votou em Zé Filho para governador do Estado.

Decisão do Zé

Luis Coelho, cujo pronunciamento da véspera da eleição da Assembléia num jantar com deputados ainda faz muitos deles torcer o nariz, revelou que não pediu para ser secretário de Zé Filho. "A decisão foi dele, que insistiu para que eu fizesse parte da equipe".

Fora Wilson
Luis Coelho garante que ao ser convidado para ser importante secretário de Zé Filho dias antes da posse disse para o governador que não votaria em Wilson Martins para Senador.

É conversa!
Luis Coelho diz não ser inimigo pessoal de Wilson Martins, "apenas adversário politico", mas é conversa, os dois são inimigos mesmo.

Fazer raiva
Arrependido de ter convidado Marcelo Castro para ser candidato a governador, e com raiva de Wilson Martins por ter sido o porta-voz do pedido para que abrisse mão da candidatura a favor de Marcelo, Zé Filho, que àquelas alturas não pensava mais em ser candidato, levou Luis Coelho para sua equipe para irritar o então candidato a senador pelo PSB, Wilson Martins.

Sangrar a candidatura
Dias depois Zé Filho foi tomando gosto e não fez absolutamente nada quando assessores mais próximos, principalmente um que segurava a sua pasta e seu celular. Começaram uma campanha para "sangrar" a candidatura de Marcelo Castro.

Pelo celular

Pelo celular do próprio governador, um assessor que Zé Filho levara da Fiepi para o Karnak, enchia as redes sociais de imagens debochativas à candidatura do deputado federal, enquanto o candidato, com as mangas arregaçadas, viajava pelo interior à procura de apoios de lideranças.

"Queimação" à mesa
No domingo anterior ao da votação na Assembleia Legislativa, chegou ao conhecimento do deputado Themístocles Filho e de seus principais apoiadores, duras críticas feitas à mesa de um restaurante da avenida Nossa Senhora de Fátima, perto do "balão" da Universidade, por um ex-deputado estadual e por um ex-dirigente do Ibama que na época foi acusado de comer Tatu, à sua pretensão de presidir o poder mais uma vez.

"Queimação" gravada
Conhecido pela maneira serena com que caminha, o ex-deputado estadual e o comedor de tatu, não sabem mas tiveram seus comentários ácidos gravados por um jovem advogado que se encontrava bem ao lado.

"Tatuseiro" implacável
Dois tecnicos que também estavam na mesa no "tatuseiro" em momento algum incentivaram as críticas. O mais implacável nos adjetivos contra Themístocles era o comedor de tatu, como revelou o jovem advogado que frequenta o restaurante aos sábados.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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