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Colunista Feitosa Costa
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Professor da UFPI sai em defesa do reitor Arimatéia Dantas


Na tarde desta quarta-feira (30), o professor do Departamento de Comunicação da UFPI, Magnus Martins, saiu em defesa do reitor da Universidade Federal do Piauí, Prof. Dr. José de Arimatéia Dantas Lopes, e emitiu resposta a respeito da nota intitulada, “Muita Importância”, publicada na manhã de hoje.

Em nota, o professor Magnus Martins afirmou que “o tratamento dispensado ao Prof. Dr. José de Arimatéia Dantas Lopes, reitor da UFPI, não podia e nem pode ser outro. Primeiro porque o reitor Arimatéia Dantas, além de ser detentor do título de doutor tem uma vasta produção científica resultante de sua condição de pesquisador incansável”.
Imagem: Lucas Dias/GP1Arimateia Dantas(Imagem:Lucas Dias/GP1)Arimateia Dantas

O departamento de comunicação ainda ressaltou que “o site é da Universidade Federal do Piauí, e, como tal, direcionado fundamentalmente à comunidade acadêmica. Portanto, não é porque – acredite – “como você afirma que "os redatores dão muita importância ao fato de ele ser professor doutor", mas, sim, a formalidade exigida aos profissionais que cuidam jornalisticamente de um assessorado”.

Confira a nota na íntegra!

A respeito de uma nota – intitulada ‘Muita importância’ – na sua coluna do dia 30.03.2016 “Feitosa Costa, Política e Bastidores”, agregada em seu portal GP1 – contrário ao tratamento de professor-doutor dispensado ao reitor da UFPI, José de Arimatéia Dantas Lopes - venho, por dever de ofício e, principalmente, instigada por uma compulsoriedade profissional muito atenta, fazer a necessária e precisa correção do uso jornalístico do titulo de doutor(a).

Ao contrário daquilo que vossa senhoria estabelece como orientação preceituada “na técnica redacional”, sem uma menção sequer a um único referencial teórico, quero esclarecer que o título em questão – pelo que dispõe toda a literatura que trata realmente das técnicas do jornalismo, caso necessário conferir com Muniz Sodré (UFRJ), Carlos Chagas (USP), Cremilda Medina UFRGS) – é específico, sim, único, destinado tão-somente àqueles (as) que defenderam sua tese de doutoramento. Isso, obviamente, após ingressarem, por seleção – cursarem, (strictu sensu) com a devida integralização das específicas disciplinas –, num Programa de Pós-graduação, devidamente credenciado pelo MEC, via Capes ou CNPq, de uma instituição de ensino superior.

Não há – eu desafio qualquer profissional de jornalismo a me provar o contrário – um só teórico, em toda a literatura jornalística existente no mundo, que preceitue isso que V.S.ª defende e acredita ser a orientação correta para o uso do título de doutor ser só para médicos.

O tratamento dispensado ao Prof. Dr.’ José de Arimatéia Dantas Lopes, reitor da UFPI, não podia e nem pode ser outro. Primeiro porque o reitor Arimatéia Dantas, além de ser detentor do título de doutor tem uma vasta produção científica resultante de sua condição de pesquisador incansável. Segundo porque o mesmo é candidato à reeleição e o cargo exige a prerrogativa da titulação. Ademais, como é reconhecido pelo nobre jornalista, o site é da Universidade Federal do Piauí, e, como tal, direcionado fundamentalmente à comunidade acadêmica. Portanto, não é porque – acredite – “como você afirma que “os redatores dão muita importância ao fato de ele ser professor doutor”, mas, sim, a formalidade exigida aos profissionais que cuidam jornalisticamente de um assessorado. E diga-se, o trabalho dos assessores fica mais fácil quando o assessorado se mostra e norteia a sua gestão de forma transparente e sempre pautado pelos princípios da moral e da ética, como é bem o caso de Arimatéia Dantas.

Por último, devo lembrar que oponência, adversidade, entre duas pessoas não significa necessariamente que as mesmas sejam inimigas. Isso é sabido e aceito; a exceção não faz a regra e por isso V.S.ª se excede quando compara o nosso maior bem púbico, a Universidade Federal do Piauí, como “Ninho de inimigos”. Longe disso, a nossa UFPI, hoje, é uma instituição acadêmica referenciada, de excelência, nas suas atividades de ensino – graduação e pós-graduação – pesquisa e extensão. Essa excelência é decorrência de gestões focadas no fortalecimento da nossa academia, no fortalecimento institucional, na boa higidez da nossa UFPI. Na relação mais justa, destacam-se as gestões de Hélcio Saraiva Uchoa, Lineu Araújo, Camilo Filho, Anfrísio Lobão, Charles da Silveira, Pedro Leopoldino e José de Arimatéia Dantas Lopes.

Cordialmente,
Magnus Martins Pinheiro – Professor do Departamento de Comunicação da Universidade Federal do Piauí


*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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