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Colunista Feitosa Costa
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Iracema Portella diz que "democracia é isso" após PP apoiar impeachment


Pouco depois de a bancada do PP na Câmara decidir, em reunião no final da tarde desta terça-feira, apoiar o impeachment de Dilma Rousseff, a deputada federal Iracema Portella, mulher do senador Ciro Nogueira, presidente nacional do partido, postou nas redes sociais o seguinte: "após reunião com a bancada federal do PP na Câmara, o líder do partido, deputado Aguinaldo Ribeiro, entregou ao presidente do partido, senador Ciro Nogueira, a decisão dos deputados progressistas em que por maioria absoluta, ficou deliberado o encaminhamento no plenário pelo voto sim ao impeachment. Democracia é isso".
Imagem: Germana Chaves / GP1Iracema Portella(Imagem:Germana Chaves / GP1)Iracema Portella

EXCLUSIVAS

Ciro não conteve onda
Imagem: Lucas Dias/GP1Senador  Ciro Nogueira(Imagem:Lucas Dias/GP1)Senador Ciro Nogueira
Presidente nacional do PP (Partido Progressista), o piauiense Ciro Nogueira, não conseguiu conter a rebeldia da bancada da agremiação na Câmara cuja maioria passou a apoiar, na tarde de ontem, o impeachment da presidente Dilma Rousseff, que será votado no próximo domingo pelo plenário da Câmara Federal.

Desembarque
A bancada fez uma reunião na Câmara e deliberou pelo desembarque do Governo. O placar da decisão foi o seguinte: 34 a favor, 09 contra e 04 indecisos, num total de 47 deputados. O anúncio foi feito pelo líder da bancada na Câmara, Aguinaldo Ribeiro, que disse respeitar a decisão dos que votaram contra.

"Companheiros valorosos"
Depois da reunião da bancada, o líder do partido foi comunicar a decisão ao presidente nacional do partido, Ciro Nogueira.

Reação de Ciro
Ciro Nogueira disse ao líder e a outros deputados que o acompanhavam que não era a decisão que ele esperava, mas respeitava a posição da bancada.

Entregar o ministério

Logo em seguida o senador piauiense disse aos deputados: "pois o que temos a fazer é redigir uma carta entregando o Ministério da Integração Nacional".

Caixa e Saúde

O Governo ainda chegou a oferecer a presidência da Caixa Econômica Federal e o Ministério da Saúde para a bancada votar contra. Não teve jeito.

Rejane reassume
Imagem: Lucas Dias/GP1Rejane Dias(Imagem:Lucas Dias/GP1)Rejane Dias
A deputada federal Rejane Dias foi exonerada da Secretaria de Educação do Estado para reassumir uma cadeira na Câmara Federal e votar contra o impeachment de Dilma Rousseff.

Fábio Abreu também
Imagem: Lucas Dias/GP1Fábio Abreu(Imagem:Lucas Dias/GP1)Fábio Abreu
O secretário de Segurança Pública, deputado Federal Fábio Abreu, também foi exonerado para votar contra o impeachment.

Silas e Mainha fora

Estão fora da Câmara Federal, não se sabe se por pouco tempo ou não, Silas Freire (PR) e Mainha (PP), que andou dizendo que era contra o impeachment, mas agora o seu partido apoia a saída de Dilma.

Silas indeciso
O governador Wellington Dias decidiu pela volta de Rejane e Fábio Abreu depois que Silas Freire declarou que estava indeciso com relação ao impeachment.

Tem que deixar os dois
No caso de o governador resolver deixar Silas Freire de fora da Câmara Federal, precisa manter Rejane e Fábio Abreu em Brasília.

Quase efetivo
Imagem: Bruna Dias/GP1Silas Freire(Imagem:Bruna Dias/GP1)Silas Freire
Silas Freire é quase efetivo. Como primeiro suplente de deputado federal da coligação que Wellington Dias encabeçou, Silas tem uma posição estratégica. Basta Wellington nomear novamente, depois da votação do impeachment, Rejane Dias, por exemplo, para a Secretaria de Educação, que o apresentador reassume a Câmara.


*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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