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Colunista Herbert Sousa (in memory)
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CASO FERNANDA LAGES: Subsecretário de Segurança do Piauí é cunhado do presidente do PMDB Marcelo Cas


Imagem: ReproduçãoSubecretário Francisco das Chagas Ribeiro Magalhães Junior(Imagem:Reprodução)Subecretário Francisco das Chagas Ribeiro Magalhães Junior
Os promotores de justiça Eliardo Cabral e Ubiraci Rocha, que acompanham o inquérito sobre a morte da estudante Fernanda Lages Veras, não descartam a possibilidade de solicitar ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, dentro das próximas horas, que a Policia Federal substitua a Civil nas investigações. Cabral e Rocha alegam que um dos investigados é sobrinho do presidente do PMDB, deputado federal Marcelo Castro, partido a que pertenceu o delegado Paulo Nogueira até o último dia 26 de setembro. Além disso, existe outra relação de parentesco na cúpula da segurança pública: Diretor de Gestão Interna (equivalente ao cargo e as funções de subsecretário), Francisco das Chagas Ribeiro Magalhães Junior, além de primo do deputado estadual Robert Rios Magalhães, é irmão da mulher do deputado Federal Marcelo Castro, tio de Jivago Castro.

Os promotores foram informados por membros da policia civil de que os setores mais importantes da investigação estão "contaminados pela política partidária". Até no Núcleo de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública, responsável pelas interceptações telefônicas, haveria gente com forte ligação a políticos que poderiam não ter tanto interesse na elucidação.
Imagem: FlogãoFernanda Lages(Imagem:Flogão)Fernanda Lages

Reunião frustrante

Repórteres do GP1 apuraram que os promotores Eliardo Cabral e Ubiraci Rocha não compareceram à reunião convocada pelo governador Wilson Martins para o Palácio de Karnak, no final da tarde de ontem, porque a simples presença lhes tiraria a independência porque consideraram o encontro mais um ato político.
Imagem: DivulgaçãoDeputado Marcelo Castro, sua esposa(Imagem:Divulgação)Deputado Marcelo Castro, sua esposa
Os promotores, na realidade queriam se resguardar e conseguiram, tendo em vista que a reunião não apresentou qualquer resultado positivo sobre o trabalho que vem sendo feito pela Secretaria de Segurança Pública. Serviu, entretanto, para que outros detalhes fossem observados, como por exemplo, a postura dos assessores Wilson Brandão, Fenelon Rocha e Pompílio Evaristo, que ficam a todo o momento querendo tirar o emprego dos seguranças do Governador. Principalmente Wilson Brandão e Fenelon Rocha que chegaram a ficar “inchados” na hora de forçar o encerramento da entrevista, acrescentando às funções de secretário de governo e de Comunicação Social, mais uma atribuição: a de segurança.
Imagem: ReproduçãoJivago Castro(Imagem:Reprodução)Jivago Castro

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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