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Colunista Herbert Sousa (in memory)
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Imagem: DivulgaçãoJornalista Zózimo Tavares(Imagem:Divulgação)Jornalista Zózimo Tavares
Zózimo Tavares, do jornal Diário do Povo (28):

Mesmo liderando as pesquisas de intenção de voto para governador desde o ano passado, quando botou seu bloco na rua, o senador Wellington Dias ainda não tem um nome como companheiro de chapa. Até agora ninguém quis ser seu vice. É estranho que isso esteja acontecendo com um candidato que se apresenta com as maiores chances de vencer a disputa pelo governo.

No fechamento da aliança do PT com o PTB e o PP, ficou acertado que o senador João Vicente Claudino concorreria à reeleição e o senador Ciro Nogueira indicaria o candidato a vice-governador. Depois, o presidente do PP abriu mão da indicação, a pretexto de abrir espaço para atrair novas lideranças para o palanque oposicionista.

Ato contínuo, a deputada federal Iracema Portella, cotada para concorrer ao cargo de vice-governadora por indicação do PP, avisou que seu foco era concorrer à reeleição. O mesmo posicionamento teve depois outra pepista sondada para disputa, a deputada estadual Margarete Coelho, que garante estar preparada para ir à luta para continuar na Assembleia Legislativa.
Imagem: Divulgação Wellington Dias (PT)(Imagem:Divulgação )Wellington Dias (PT)
A vaga de candidato a vice-governador foi oferecida também pelo PT ao PMDB. Como estavam com a perspectiva de assumir o governo, os peemedebistas não quiseram abrir mão da cabeça de chapa. Assediado para ser candidato a vice na chapa de Wellington, o ex-prefeito Sílvio Mendes não aceitou. E acabou se compondo com o esquema do governo para enfrentar nas urnas o senador petista.

Chega a surpreender toda essa resistência à candidatura de vice do PT. Até porque, ultimamente, vice tem sido um cargo de futuro no Piauí. Em Teresina, por exemplo, o vice-prefeito Elmano Férrer assumiu a Prefeitura. No Governo do Estado, Wilson Martins saiu do cargo de vice para o de governador e se elegeu para um novo mandato.

O próprio vice-governador Zé Filho foi candidato numa situação parecida com essa que se apresenta para o senador Wellington Dias: nenhum dos caciques do PMDB quis ser vice de Wilson Martins, em 2010. Não acreditavam na vitória dele. Então, empurraram Zé Filho para o sacrifício. E o homem está aí contando os dias para assumir o governo.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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