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Anielle Franco liga para presidente do São Paulo após polêmica

Uma assessora de Anielle ironizou a torcida do tricolor durante a final no domingo.

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, entrou em contato nesta terça-feira (26) com o presidente do São Paulo Futebol Clube, Julio Cesares, para pedir desculpas por uma postagem polêmica da assessora especial do ministério contra a "torcida branca" do Tricolor Paulista.

Durante a disputa final pela Copa do Brasil, ocorrida nesse domingo (24), Marcelle Decothé ironizou a torcida do São Paulo nas arquibancadas: “Torcida branca, que não canta, descendente de europeu safade [sic]. Pior tudo de pauliste [sic]”, publicou a assessora da ministra.

Foto: Reprodução/InstagramPostagem feita por Marcelle
Postagem feita por Marcelle

Diante da repercussão negativa do comentário, Marcelle virou alvo de críticas e até o Ministério da Igualdade Racial se manifestou diante do ocorrido. Da mesma forma, Anielle prontamente entrou em contato com o presidente do time e durante conversa afirmou que “medidas serão tomadas”.

No Instagram, Julio Cesares escreveu que aguarda as medidas cabíveis ao caso, embora a ministra da Igualdade Racial não tenha especificado quais seriam os próximos passos a serem tomados sobre o ocorrido.

Em contato com Henrique Gomes de Lima, o Baby, presidente de uma das principais torcidas organizadas do clube, a Independente, Anielle reiterou suas desculpas aos membros da torcida que se sentiram ofendidos. Não obstante, Baby pediu a demissão da assessora Marcelle Decothé. Nas redes sociais, Baby reafirmou: “A maior resposta que eles podem dar agora é demitir essa cidadã racista, preconceituosa”, pontuou o presidente da Independente.

O Ministério da Igualdade Racial se manifestou nessa segunda-feira (25) sobre o caso. A pasta declarou que mesmo que o comentário da funcionária tenha sido feito em ambiente informal, a conduta da servidora será investigada.

Confira a nota completa

O Ministério da Igualdade Racial declara que recebeu a informação a respeito da postagem das servidoras em perfil privado de rede social e que, ainda que as postagens tenham sido feitas em momento de descontração, fora dos ritos institucionais e de tom informal, o caso será submetido às instâncias internas de investigação.

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