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Justiça condena sequestrador de Marcelinho Carioca a 32 anos de prisão

O processo de Matheus foi desmembrado dos demais devido ele ter fugido na época do primeiro julgamento.

A Justiça de São Paulo condenou o sequestrador Matheus Eduardo Cândido Costa, de 24 anos, a mais de 32 anos de prisão após ele ser considerado culpado pelo sequestro do ex-jogador de futebol Marcelinho Carioca e de Taís Moreira, amiga do ex-atleta. Matheus negou envolvimento no caso, contudo, suas impressões digitais foram encontradas no carro das vítimas, conforme o laudo da polícia técnico-científica.

O processo de Matheus foi desmembrado dos demais devido ele ter fugido na época do primeiro julgamento. Em sua defesa, Matheus disse que a acusação se baseou numa única impressão digital no vidro traseiro do carro, onde ele afirmou que, se tivesse participado dos crimes, haveria mais impressões no veículo, dada a duração do sequestro. Matheus também alegou que estava em um baile funk nas proximidades e que não entrou no carro ou participou do crime.

Relembre o crime

O crime aconteceu na madrugada do dia 17 de dezembro de 2023, em Itaquaquecetuba, após Marcelinho e Taís deixarem um show na Neo Química Arena, em Itaquera. O ex-jogador relatou que foi abordado por três homens armados e levado para um cativeiro, onde recebeu coronhadas.

Após os criminosos reconhecerem Marcelinho Carioca, eles ofereceram água e comida ao ex-atleta, mas, ao perceberem a presença da polícia na região, o obrigaram a gravar um vídeo onde o ex-jogador disse ter sido sequestrado depois de sair com uma mulher casada.

Outros envolvidos condenados

No ano passado, seis outros envolvidos no mesmo crime já haviam sido condenados. Caio Pereira da Silva e Jones Ferreira, apontados como os que renderam Marcelinho e Taís, foram sentenciados a 28 anos e 24 anos de prisão, respectivamente. Thauannata Lopes dos Santos e Camily Novais da Silva, acusadas de extorquir amigos e familiares das vítimas, receberam pena de 21 anos e quatro meses. Wadson Fernandes Santos e Eliane Amorim, que teriam facilitado as transações financeiras, receberam 24 anos e quatro meses de prisão.

Camily afirmou ter sido incluída no processo por conhecer pessoas envolvidas, negando as acusações sob alegação de ter sido citada por uma pessoa presa em flagrante com motivos pessoais para incriminá-la. Já Wadson negou envolvimento, ao alegar ausência de provas, enquanto Thauannata disse estar “no local errado, na hora errada”, por estar na casa do namorado, Caio, na ocasião. Os outros condenados também recorreram da sentença. Jones e Eliane alegaram falta de provas de sua participação no crime.

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