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Coronavírus no Piauí

Covid-19: Wellington vai regular entrada de pacientes de outros estados

O gestor disse que antes da transferência do paciente para o Piauí, será verificado se não há vaga no estado de origem.

O governador Wellington Dias (PT) afirmou durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira (8) que vai criar um sistema de regulação para atendimento de pacientes infectados com o coronavírus (covid-19) que sejam oriundos de outros estados. O gestor disse que antes da transferência do paciente para o Piauí, será verificado se não há vaga no estado de origem.

“Vamos ter um sistema de regulação, como única forma de entrada de pacientes de outros estados. Não estamos impedindo que venham, não é só do Maranhão que vem, é gente do Pará, do Ceará, de São Paulo, do Amazonas, e estão atrás de vagas onde tem. Com o sistema de regulação, a gente vai ver que se não tem cidade na sua cidade, poder ter em outra”, declarou o governador.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Governador Wellington Dias  Governador Wellington Dias

O governador destacou que a chegada de pacientes de outros estados pode acarretar na ocupação de vagas “acima do planejado” pela Secretaria Estadual de Saúde. “Em primeiro lugar a rede estadual e local e em seguida é que se busca outra alternativa. O que está acontecendo é que mesmo tendo vagas em outras cidades, com o Samu aéreo, estão ocupando vagas aqui. Isso leva o Piauí a ter um nível de ocupação acima do que planejamos então isso é muito importante”, disse Wellington Dias.

Profissionais de saúde

O governador afirmou ainda que pretende colocar profissionais da saúde do setor privado dentro do programa do coronavírus a fim de diminuir a ausência dos profissionais no tratamento de doenças crônicas.

“Temos como objetivo principal colocar profissionais de saúde do setor privado, dentro do programa coronavírus, ou seja, que possamos estar dentro da regulação, para que se evite importação de outros estados e também para que possamos lidar com as outras doenças. Não adianta estar em uma estratégia para lidar com a covid-19 e com a ausência de médicos de pacientes, por exemplo, que possuem doenças crônicas e levando a óbitos por outras situações”, afirmou o chefe do executivo estadual.

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