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Economia e Negócios

Dólar tem queda e chega a ser cotado abaixo de R$ 5,40

Anúncio de acordo comercial na Ásia também favorece a perda de força da moeda americana no mundo; petróleo e ações de petroleiras têm alta.

O dólar começou a semana em queda, acompanhando a tendência do exterior, depois de a farmacêutica Moderna anunciar que sua vacina experimental para a covid-19 apresentou eficácia de 94,5% na fase 3 e que pretende pedir autorização à agência regulatória de medicamentos e alimentos americana(FDA) para uso emergencial em breve.

Além disso, os dados de atividade econômica da China e no Japão e um acordo comercial na Ásia e Pacífico favorecem o enfraquecimento da moeda americana ante a grande maioria das divisas emergentes e ligadas a commodities, incluindo o real.

Às 10h10, o dólar à vista caía 1,23%, a R$ 5,4083. Na cotação mínima do dia, a moeda chegou a ser negociada a R$ 5,3648. No exterior, o índice DXY, que mede as variações do dólar frente a outras seis divisas relevantes, oscila perto da estabilidade, com tendência de baixa.

O Ibovespa, principal índice da B3, a Bolsa brasileira, tinha alta de 1,40%, chegando aos 106.188,69 pontos.

Os investidores esperam as declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, no lançamento do Pix, o sistema de pagamentos instantâneos que começa a funcionar nesta segunda. Ao meio-dia, ele concede entrevista e há expectativas se falará sobre inflação, risco fiscal e o programa de microcrédito que o governo pretende lançar como uma alternativa ao auxílio emergencial.

Alta no petróleo

O anúncio sobre a vacina da Moderna mexeu com as ações de petroleiras negociadas em Nova York e na Europa. Os preços internacionais do petróleo têm alta em torno de 4% nesta segunda. Às 9h56, no pré-mercado de Nova York, ExxonMobil subia 3,9% e Chevron avançava 3,6%. Em Londres, BP saltava 5,2% e Royal Dutch Shell, 4,9%. Em Paris, o papel da Total tinha ganho de 4,8%.

Mercados internacionais

As Bolsas asiáticas fecharam em alta generalizada nesta segunda-feira, com os ganhos chegando a superar 2% em alguns casos, após dados animadores da China e do Japão e da assinatura de um acordo comercial englobando 15 economias da região e do Pacífico.

Em Tóquio, o japonês Nikkei saltou 2,05%, atingindo o maior patamar desde junho de 1991. O sul-coreano Kospi avançou 1,97% em Seul, o maior nível em 33 meses; o Hang Seng se valorizou 0,86% em Hong Kong,; e o Taiex registrou alta de 2,10% em Taiwan. Na China continental, o Xangai Composto subiu 1,11% e o menos abrangente Shenzhen Composto, 0,93%.

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