Leona da Mata
Os analistas de mercado divulgaram suas projeções para a economia brasileira, apontando uma nova queda da inflação e um crescimento econômico otimista para 2023, de acordo com o Boletim Focus divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (26).
Segundo as estimativas desta semana, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), utilizado como indicador oficial da inflação, deverá encerrar o ano de 2023 em 5,06%, representando uma leve queda em relação à projeção anterior de 5,12%. Essa é a sexta semana consecutiva em que os analistas projetam uma redução da inflação.
Para o ano de 2024, os analistas também vislumbram uma baixa na taxa de inflação, com a estimativa de 3,98%, frente aos 4% projetados na semana anterior. Já para 2025, a projeção se mantém estável em 3,8%.
Em relação ao crescimento econômico, os analistas esperam um avanço de 2,18% para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2023, mostrando um cenário mais otimista em comparação com a projeção anterior de 2,14%. Essa é a sétima semana consecutiva em que há expectativa de crescimento do PIB. Além disso, os analistas também estimam um crescimento do PIB em 2024 e 2025, quando comparados com as projeções da semana anterior.
No que diz respeito à taxa de juros, o Boletim Focus revela uma projeção de 12,25% para 2023, mantendo-se no mesmo patamar da semana anterior. Atualmente, a taxa Selic está em 13,75%. Vale ressaltar que na semana passada houve o primeiro sinal, após algumas semanas, de uma possível redução da taxa de juros ainda neste ano. Com a perspectiva de queda da inflação, é esperado que os juros acompanhem essa tendência.
Os analistas de mercado mantiveram a projeção do câmbio, estimando que o dólar fechará o ano valendo R$ 5.
É importante ressaltar que o Boletim Focus é divulgado semanalmente e reúne estatísticas e expectativas do mercado coletadas até a sexta-feira anterior à sua publicação. O relatório traz informações relevantes sobre a evolução gráfica e comportamento das projeções para índices de preços, inflação, atividade econômica, câmbio, taxa Selic, entre outros indicadores. Cabe destacar que as projeções são provenientes do mercado, e não do Banco Central.
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