A arrecadação de impostos pelo Governo Federal atingiu a marca de R$ 1,5 trilhão em 2025, segundo dados do Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo. A marca foi registrada nessa sexta-feira (16) e leva em consideração a soma de tributos federais pagos pelos brasileiros desde o início do ano.
O montante arrecadado considera uma ampla gama de tributos, como Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), Cofins, CPMF, CSLL, FGTS, Fundaf, Imposto de Exportação (IE), Imposto de Importação (II), IOF, IPI, IR, ITR, PIS/Pasep, contribuições previdenciárias, taxas e outros encargos.

Segundo a ACSP, no ano passado, o contribuinte brasileiro precisou trabalhar, em média, 150 dias para pagar todos os tributos devidos ao governo federal — o que representa mais de 40% do ano dedicado apenas ao pagamento de impostos.
Entre os estados, São Paulo é o maior contribuinte individual, responsável por 37,3% da arrecadação total. Em seguida aparecem Rio de Janeiro (13,7%) e Minas Gerais (7%). A título de curiosidade, os R$ 1,5 trilhão recolhidos neste ano seriam suficientes para pagar dez salários mínimos por 13,4 milhões de anos — ou ainda 50 salários mínimos por 2,6 milhões de anos. Caso o valor fosse aplicado na poupança, geraria um rendimento de aproximadamente R$ 293 milhões por dia.
A contagem do Impostômetro é feita com base em dados da Receita Federal, Secretaria do Tesouro Nacional, Caixa Econômica Federal, Tribunal de Contas da União (TCU) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O objetivo é dar visibilidade ao peso da carga tributária brasileira.
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