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Eleições 2018

Dudu diz que Wellington Dias liberou PTC para formação de chapinha

“Fico muito triste se o PTC não ficar conosco, mas foi colocado e eu defendi essa tese para o governador, que o PTC pudesse ter a chapa pura dele, desde que não tivesse a pauta do Senado”, di

Nesta quarta-feira (1) o vereador Edilberto Borges, o Dudu (PT), comentou a decisão do PTC de sair da base do governo e afirmou que Wellington Dias (PT) liberou Evaldo Gomes, presidente estadual do PTC, para a formação da sua chapinha, mas que o único problema encontrado foi em relação ao Senado.

O atrito entre Evaldo Gomes e o governador Wellington Dias começou porque o deputado defende a formação de uma “chapinha”, que teria o PTC e alguns partidos emergentes. O parlamentar acredita que assim a sigla tem chances de eleger mais deputados e ainda poderia lançar Marcos Vinicius ao Senado. O problema é que a base governista defende a formação de um “chapão”, com todos os aliados, e isso acabou desagradando Evaldo, que alegou por diversas vezes que não abre mão da sua “chapinha” e que Wellington não valorizou o seu partido.

Segundo Dudu, o governador permitiu sim que o deputado fizesse a sua chapinha, só que não poderia ter o candidato ao Senado, pois a coligação já tinha escolhido Ciro Nogueira (Progressistas) e Marcelo Castro (MDB).

  • Foto: Lucas Dias/GP1Edilberto Borges, o DuduEdilberto Borges, o Dudu

“O governador propôs para o PTC que fosse feita uma composição geral, o PTC colocou como pauta que queria a vaga ao Senado para o Marcos, o que é legítimo e eu fico muito triste se o PTC não ficar conosco, mas foi colocado e eu defendi essa tese para o governador e para o PT, que o PTC pudesse ter a chapa pura dele, desde que não tivesse a pauta do Senado”, afirmou.

Ele destacou que mesmo dando essa liberdade, a legenda preferiu não continuar apoiando o governo. “Eles ainda estão vivendo uma indefinição porque parece que ainda não fecharam com o outro lado. O governador abriu e todos nós abrimos para o PTC ter a chapa dele, desde que não fosse para o Senado. Eu concordo que a gente não possa apresentar uma chapa dúbia para a população, tendo aí duas cabeças, dois pés, duas mãos. Você não pode apresentar uma anomalia para a população. Então são dois senadores, um vice e um governador. Então nós não podemos fazer diferente e foi dito isso para o PTC. Agora se ele internamente chegou a um entendimento, não cabe a nós [discutir]”, destacou.

Segundo o vereador, “na política a gente escolhe aliado e não adversário. Quem está querendo que essa continuidade de projeto continue em 2019 vai estar conosco e todos os partidos foram contemplados por unanimidade”. A legenda deve se aliar ao deputado Dr. Pessoa (Solidariedade), lançando Vanessa Tapety como vice e Marcos Vinícius ao Senado.

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