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Atriz Nicette Bruno morre aos 87 anos no Rio de Janeiro vítima da covid-19

A atriz estava internada desde o último dia 26 de novembro e apresentou uma piora no quadro, vindo a falecer na manhã de hoje.

Faleceu no início da manhã deste domingo (20) a atriz Nicette Bruno, aos 87 anos. Diagnosticada com covid-19, ela estava internada desde o dia 26 de novembro na Casa de Saúde São José, na zona sul do Rio de Janeiro, e atualmente recebia tratamento em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

O último boletim médico divulgado pela unidade, na noite desse sábado (19), informava que o estado de saúde de Nicette “era considerado muito grave” e que ela estava sedada e dependia de ventilação mecânica.

  • Foto: Reprodução/InstagramNicette BrunoNicette Bruno

A informação da morte da atriz foi confirmada por volta das 13h20 e segundo a Casa de Saúde São José, Nicette morreu por complicações agravadas pela covid-19.

Pouco antes da notícia, a filha de Nicette Bruno, a atriz Beth Goulart, pediu orações para a mãe em sua última postagem nas redes sociais e agradeceu pelas mensagens positivas.

Vida e carreira

Nicette Bruno nasceu em Niterói, no Estado do Rio, filha única de Sinésio Campos Xavier e da atriz Eleonor Bruno, em 1933. Seguir a carreira artística foi quase uma imposição familiar. Estudou balé, piano. Aos 11 anos, entrou para o grupo de teatro da Associação Cristã de Moços, depois foi para o Teatro do Estudante do lendário Paschoal Carlos Magno. Aos 14 anos, já era profissional na Cia. de Dulcina de Morais. Estreou numa montagem de Romeu e Julieta, o clássico de Shakespeare. Em 1947, foi premiada por sua atuação na peça A Filha de Iório, de Gabriel D'Annunzio. Seguiram-se participações em montagens de Nelson Rodrigues (Anjo Negro) e Oscar Wilde (O Fantasma de Canterville).

Aos 17 anos, fundou em São Paulo o Teatro de Alumínio. Novo sucesso como Antônia em Pedro Mico, de Antonio Callado. A primeira novela foi Os Fantoches, de Ivani Ribeiro, em 1967. No cinemas, atuou em Querida Susana, de Alberto Pieralisi, Canto da Saudade, de Alberto Cavalcanti, e A Guerra dos Rocha, de José Fernando.

Em 2001, distante da TV, voltou como a Dona Benta na segunda versão de O Sítio do Pica-pau Amarelo. Foram quatro anos consecutivos no ar. E voltou às novelas – Alma Gêmea, O Profeta, Tititi, Salve Jorge, Joia Rara, I Love Paraisópolis, Éramos Seis.

O teatro permaneceu em sua vida – Perdas e Ganhos, O Que Terá Acontecido a Baby Jane? O monólogo de Lya Luft foi dirigido por Beth Goulart, uma dos três filhos que Nicette teve com Paulo Goulart, com quem foi casada por 60 anos, até a morte dele em 2014. Todos – Barbara Bruno, Paulo Goulart Filho e Beth – seguiram a carreira artística, uma tradição da família.

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