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Papa enviará mensagem antirracismo para a abertura da Copa

Dilma Rousseff afirma que texto de pontífice será lido antes do jogo de abertura do Mundial.

A presidente Dilma Rousseff afirmou que o Papa Francisco participará da campanha contra o racismo na Copa do Mundo. O Papa que não poderá vir ao Brasil na abertura do Mundial, disse que enviará um manifesto contra discriminação racial. O texto erá lido por um jogador da seleção brasileiro minutos antes do início da partida. O texto tem o aval da FIfa.

"Conversei com o Papa sobre a nossa disposição de fazer da Copa um marco mundial contra o racismo, assim como estamos conversando com líderes de todos os segmentos religiosos. Ele (o Papa) concordou com a nossa proposta, lamentou não poder vir ao jogo de abertura, mas se prontificou a mandar o texto para ser lido antes do jogo" disse a presidente Dilma, em conversa com o Estado e um grupo de jornalistas de esportes dos principias jornais e redes de TV do País, nesta segunda-feira à noite, no Palácio do Alvorada, em Brasília.

Imagem: DivulgaçãoDilma garante mensagem de Papa contra racismo na abertura da Copa.(Imagem:Divulgação)Dilma garante mensagem de Papa contra racismo na abertura da Copa.

Além do Papa, outros manifestos contra o racismo de segmentos religiosos serão lidos nas partidas da Copa. De acordo com a presidente, em todos os jogos do Mundial a campanha vai ser forte."Daqui para frente somos todos macacos" disse Dilma, adotando a campanha #somostodosmacacos deflagrada nas redes sociais por meio de uma agência de publicidade contratada por Neymar que foi ao ar assim que Daniel Alves comeu a banana atirada por um torcedor do Villarreal, no jogo contra o Barcelona, neste domingo.

A presidente apoiou o gesto de Daniel Alves que, na sua opinião, só reforça a campanha contra o racismo na Copa. E pediu para a imprensa levantar essa bandeira no Mundial."Temos de fazer dessa Copa um marco mundial contra o racismo. Temos de dizer do orgulho de sermos afrodescendentes. E entrar na Copa de nariz em pé, dizer ao mundo: nós somos o máximo e acho que devemos isso ao futebol brasileiro. A primeira vez que o negro teve lugar nesse país foi no futebol. Agora somos todos macacos."  Com informações do Estadão.
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