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Competições da Conmebol registram nove casos de racismo em 2023

O mais recente aconteceu na terça (27), no confronto entre Atlético-MG e Libertad, pela Libertadores.

Recentemente, as redes sociais e os meios de comunicação foram tomados por ações antirracistas ao verem as imagens de Vinicius Jr sendo hostilizado nos jogos do Real Madrid no Campeonato Espanhol. Isso é um fato, e mais ainda é o fato de que a América do Sul, nas competições da Conmebol, como a Sul-Americana e a Libertadores, não deixa a desejar. Apenas em 2023, houve nove casos de racismo registrados nestes torneios, sendo oito dessas denúncias provenientes de clubes brasileiros.

O caso mais recente envolve o goleiro Everson, do Atlético-MG. Na terça-feira (27), durante o confronto contra o Libertad, o arqueiro teria sido chamado de "macaco" por torcedores paraguaios no estádio Defensores del Chaco, enquanto se dirigia para sair do campo. O caso foi registrado pelo Galo e enviado ao delegado da partida para conhecimento. Até o momento, a Conmebol não respondeu. Veja vídeo:

Esta não é a primeira vez que casos de racismo acontecem em jogos do Atlético-MG. No estádio Olímpico da Universidad Central da Venezuela (UCV) em Caracas, a equipe realizava seu primeiro confronto da atual edição da Libertadores, ainda em fevereiro, quando os cânticos racistas da torcida do Carabobo foram flagrados. Com as imagens e a denúncia feita à Conmebol, a equipe venezuelana foi multada em US$ 100 mil (R$ 500 mil).

Outros casos ocorreram nos confrontos entre River Plate e Fluminense, em 7 de junho, e Nacional-URU e Internacional, também em 7 de junho. No dia 24 de maio, Ângelo e Joaquim, do Santos, denunciaram torcedores chilenos que acompanhavam a partida entre Audax Italiano e Santos, no estádio El Teniente. Também houve registros nos confrontos entre Gimnasia y Esgrima e Independiente Santa Fé, e Racing e Flamengo.

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