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Atlético-MG bate líder Botafogo e Vasco amassa Flu no Brasileirão

Com a pausa na rodada para a final da Copa do Brasil neste domingo (17), dois jogos agitaram o sábado.

Com a decisão da Copa do Brasil neste domingo (17), a 23ª rodada do Campeonato Brasileiro teve apenas dois confrontos na tarde do sábado (16), com duas vitórias surpreendentes: de um lado, o Atlético-MG bateu o Botafogo com gol de Paulinho – o que mostra como o rápido retorno dos atletas após a tragédia humanitária em Marrocos ajuda o time a ganhar jogos – e o Vasco que foi para o clássico diante do Fluminense no estádio Nilton Santos e simplesmente amassou o clube de Fernando Diniz com uma vitória por 4 a 2.

Foi a segunda derrota seguida do líder Botafogo, que se mantém com 51 pontos, sete pontos a frente do vice Palmeiras, e ainda mais descolado de Grêmio e Flamengo, ambos com 39 pontos para fechar o G-4 da competição. O gol atleticano veio aos 36 minutos do segundo tempo, quando Pedrinho lançou e Paulinho mandou para as redes. Veja o gol de Paulinho:

O Botafogo reclamou muito da anulação do gol de Diego Costa e o atacante deixou o estádio cuspindo marimbondos em direção ao árbitro Ramon Abatti Abel. O lance aconteceu aos 43 do segundo tempo e, de acordo com o atleta, “meteram a mão” no Glorioso.

“Está claríssimo que foi gol legal. Meteram a mão na questão da interpretação. Nem pensou e nem olhou muito. Sabemos que para a competição fica mais atrativo deixar o Botafogo mais próximo dos adversários. É questão de lógica. Em uma jogada como essa, não tem que ser revisada de um momento para o outro. Tinha que analisar bem”, disse o atleta.

“Eu estava fora de jogo, sim, mas em nenhum momento eu interferi na jogada. O zagueiro tira a bola porque estava acompanhando outro companheiro meu, e o árbitro e o bandeira interpretaram dessa maneira. Acho que foi gol legal, não tenho dúvida. Espero que isso seja visto, mas, tranquilo, faz parte”, reiterou Diego Costa.

Foto: Lucas Amorim/Vasco da GamaLéo Pelé
Léo Pelé

O discurso, cujo mote é o “contra tudo e contra todos”, agora também é adotado pelo Botafogo, líder inconteste da competição e as falas de Diego Costa foram ratificadas pelo técnico Bruno Lage em entrevista coletiva.

No Rio de Janeiro, a história foi diferente. Apesar do início equilibrado do confronto, diante de 36 mil presentes, Praxedes, Vegetti e Gabriel Pec (2x) fizeram a felicidade dos vascaínos, apesar da tentativa de empate do Fluminense com Marcelo e logo depois com Lima.

De “Camisas Negras”, uniforme que representa o título carioca de 1923 e é um dos símbolos da luta contra o racismo no Brasil há 100 anos, o Vasco esteve inspirado. Sem vencer os rivais há oito jogos – ou quatro anos, bateu o Tricolor com gols de um atleta formado na base e chegou a 22 pontos, com os olhos fixos na saída da zona de rebaixamento.

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