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Bolsonaro diz que não deixará PSL “de livre e espontânea vontade”

O presidente nacional do partido, Luciano Bivar, disse que Bolsonaro “já está afastado” do PSL depois que ele orientou a um simpatizante que esquecesse a legenda e disse que Bivar está "queim

O site O Antagonista publicou, nesta quarta-feira (09), uma entrevista exclusiva com o presidente Jair Bolsonaro sobre a polêmica envolvendo o PSL, partido do qual é filiado.

O presidente nacional do partido, deputado federal Luciano Bivar, disse que Bolsonaro “já está afastado” do PSL depois que ele orientou a um simpatizante que esquecesse a legenda e disse que Bivar está “queimado”.

Em relação à essa declaração que foi feita, nessa terça-feira (08), de forma informal, em frente ao Palácio da Alvorada, o presidente esclareceu que não apoia a antecipação da campanha de 2020. “O rapaz falou que era candidato a vereador. Se começar a vincular nome a partido, à minha imagem, pode ter problema de campanha antecipada. Ninguém tem que se antecipar como candidato, cria ciúmes. Quando falei que ele (Bivar) estava queimado, é que ele não está bem no estado dele”, explicou.

Ao site, Bolsonaro afirmou que não pretende deixar o PSL “de livre e espontânea vontade” e quanto à possibilidade de ser afastado da legenda pelo presidente disse não querer “entrar nessa briga”, pois “é um direito dele [Luciano Bivar]”.

No entanto, Bolsonaro alertou que sua eventual expulsão teria efeito negativo para o partido, pois, com ele fora “a tendência do PSL é murchar. Se eu sair, é natural que muita gente saia também”.

A entrevista foi concedida através do telefone e durante a conversa Bolsonaro, segundo o site, se mostrou disposto a resolver o imbróglio com Luciano Bivar, mas reiterou suas críticas que, de acordo com ele, reverberam uma insatisfação de outros integrantes da legenda.

“Não integro a Executiva, só estou filiado ao partido, mais nada. Essas são as reclamações. Eu não quero esvaziar o partido. Quero que funcione. O PSL caiu do céu para muita gente, inclusive para o Bivar. O que faço é uma reclamação do bem. O partido tem que funcionar, tem que ter a verba distribuída, buscar solucionar os problemas nos diretórios. Todo partido tem problema. O presidente, o tesoureiro, eles têm que solucionar isso”, declarou.

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