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Greve dos motoristas de ônibus em Teresina pode encerrar hoje

A informação foi confirmada nesta manhã ao GP1 pelo presidente do Sintetro, Fernando Feijão, que ressaltou que realizará uma assembleia com a categoria na tarde de hoje, por volta de 15h.

Lucas Dias/GP1 1 / 7 Ponto final do Monte Castelo Ponto final do Monte Castelo
Lucas Dias/GP1 2 / 7 Fernando Feijão Fernando Feijão
Lucas Dias/GP1 3 / 7 Ônibus na garagem da Emtracol Ônibus na garagem da Emtracol
Lucas Dias/GP1 4 / 7 Ônibus da Emtracol Ônibus da Emtracol
Lucas Dias/GP1 5 / 7 Garagem da Emtracol Garagem da Emtracol
Lucas Dias/GP1 6 / 7 Ônibus da empresa Emtracol Ônibus da empresa Emtracol
Lucas Dias/GP1 7 / 7 Garagem da empresa de ônibus Emtracol Garagem da empresa de ônibus Emtracol

A greve dos motoristas e cobradores de ônibus de Teresina poderá acabar nesta quinta-feira (07). Durante uma reunião dos representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Rodoviário do Piauí (Sintetro) com o presidente do Setut e proprietário da Transcol, Edimilson Carvalho, foi discutida uma proposta que será levada à classe empresarial e que poderá ser decisiva para o fim da paralisação.

A informação foi confirmada nesta manhã ao GP1 pelo presidente do Sintetro, Fernando Feijão, que ressaltou que realizará uma assembleia com a categoria na tarde de hoje, por volta de 15h, para analisar se a proposta será aceita pelos motoristas e cobradores. “A gente teve uma boa conversa. Surgiu uma proposta que ele vai construir e levar para os outros empresários, no máximo, até às 14h para que a gente possa reunir a categoria e repassar. A proposta seria em relação a tudo, ao reajuste, aos dias parados, a convenção por inteiro”, afirmou.

Para o sindicalista, com a decisão do desembargador Wellington Jim Boavista, do Tribunal Regional do Trabalho da 22º Região, que determinou a circulação de 70% da frota de coletivos da Capital a greve ficou inviabilizada.

“Recebemos a liminar com 70% de uma frota para rodar. Praticamente não temos mais greve, tendo em vista que a frota já está reduzida, então a greve fica em segundo plano nessa situação. Se tivéssemos ainda colocando os 30% a força estaria bem maior para lutarmos por aquilo que a gente almejava”, completou.

Entretanto, mesmo com 70% da frota nas ruas, a população ainda se queixa da demora. O GP1 esteve também no bairro Monte Castelo, zona sul da Capital, onde conversou com usuários do transporte público como Samuel Costa, que revelou que está há mais de 40 minutos na parada final da região esperando o ônibus com o intuito de voltar para casa junto com a esposa e o filho de apenas 6 meses.

“Eu moro no Residencial Deus Quer, que fica na zona sudeste, e ontem estava um caos. Faltou luz e não tive como chamar um uber. Está passando uns ônibus contratados, mas só a cada três horas. Eu vi apenas dois ônibus, sendo que estou aqui faz uns 40 minutos”, explicou.

Ele espera que o problema seja resolvido o quanto antes. “Eu espero que se resolva o mais rápido possível, porque nós terminamos ficando no prejuízo, o trabalho fica atrasado, as crianças perdem aula e eu espero que se resolva logo”, finalizou.

Reunião de urgência na Câmara

O vereador Edilberto Borges, o Dudu (PT) propôs uma reunião de urgência na Câmara Municipal de Teresina (CMT) para tratar do transporte público na capital. Na reunião, que aconteceu nesta manhã, além dos trabalhadores e empresários, estiveram presentes membros da OAB Piauí e da Strans.

O vereador destacou os problemas enfrentados pela população, já que os ônibus alternativos contratados para fazer o transporte não possuem porta lateral, dificultando assim a entrada dos passageiros nas novas paradas de ônibus da capital.

“Agora além da queda, o coice. Como os terminais e as paradas ficam no meio das avenidas, das vias, os ônibus que estão sendo contratados para fazer o transporte alternativamente não tem a porta lateral do lado esquerdo, então está causando um caos no trânsito de Teresina”, afirmou o vereador.

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