Fechar
GP1

Política

Janot denuncia Temer e o aponta como líder de organização criminosa

A denúncia foi apresentada nesta quinta-feira (14).

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou mais uma vez o presidente Michel Temer ao Supremo Tribunal Federal (STF). Agora pelos crimes de obstrução à Justiça e organização criminosa. A denúncia foi apresentada nesta quinta-feira (14).

Michel Temer é acusado de ter atuado como líder da organização criminosa desde maio de 2016.

Outras oito pessoas são alvos da mesma denúncia: o ministro da Casa Civil Eliseu Padilha (PMDB-RS), o ministro da Secretaria-Geral Moreira Franco (PMDB-RJ), Ricardo Saud, executivo do grupo J&F, empresário Joesley Batista, ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ex-deputado e ex-ministro Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) e o ex-deputado e ex-assessor de Temer Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR). Segundo o procurador, os políticos denunciados arrecadaram mais de R$ 587 milhões em propina.

Confira a denúncia:

Documento 1
Documento 2

  • Foto: Dida Sampaio/Estadão ConteúdoMichel TemerMichel Temer

Joesley Batista e Ricardo Saud foram denunciados somente pelo crime de obstrução de Justiça.

O STF somente poderá analisar a denúncia contra Temer se a Câmara Federal autorizar. Em junho, Janot denuciou o presidente ao STF por crime de corrupção passiva. A Câmara decidiu arquivar a denúncia.

De acordo com o procurador, Temer, Cunha, Henrique Alves, Geddel, Rocha Loures, Padilha e Moreira Franco, todos integrantes do PMDB, formaram um núcleo político para cometer crimes contra empresas e órgãos públicos.

Entre as ações que configuram obstrução de justiça, a denúncia se refere ao "pacto de silêncio" entre Funaro e Joesley Batista para que eles não fechassem acordo de delação. Funaro é apontado como operador de propinas do PMDB. Os dois se tornaram delatores.

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2024 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.