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Polícia

PRF prende quadrilha acusada de adulterar combustível no Piauí

Até o momento, quinze pessoas foram presas e encaminhadas ao Instituto Médico Legal (IML) para realizar o exame de corpo de delito.

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPPI), a Polícia Rodoviária do Piauí (PRF-PI), o Ministério Público do Trabalho (MPT/PI) e a Agência Nacional do Petróleo (ANP), deflagraram a “Operação Estanque”, na manhã desta quarta-feira (23), que tem como objetivo desarticular uma organização criminosa que adulterava combustível no estado do Piauí. Até o momento, 16 pessoas foram presas, dentre eles um advogado e dois empresários, e encaminhadas ao Instituto Médico Legal (IML) para realizar o exame de corpo de delito.

  • Foto: Divulgação/PRFOperação EstanqueOperação Estanque

Conforme o núcleo de comunicação da PRF-PI, a polícia recebeu denúncias em relação ao transporte irregular de combustível com possíveis adulterações na gasolina, inclusive com mistura de água. No momento, a PRF está cumprindo mandados de prisão expedidos após as investigações realizadas pelo GAECO onde foi constatado a prática dos seguintes crimes: associação criminosa, furto e crimes contra a ordem econômica, tributária e ambiental.

Os mandados foram cumpridos no Piauí, nas cidades de Teresina e Capitão de Campos, e no Maranhão, nos municípios de Timon e Peritoró. Ao todo, são 23 mandados de prisão e 25 de busca e apreensão.

Confira a nota do Ministério Público do Trabalho na íntegra:

Uma força-tarefa, formada por membros do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPPI), agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), representantes do Ministério Público do Trabalho (MPT/PI) e da Agência Nacional do Petróleo (ANP), deflagrou na manhã desta quarta-feira (23) a Operação Estanque, que desarticulou uma organização criminosa que adulterava combustível no Estado do Piauí.

As investigações tiveram início depois que a PRF recebeu inúmeras denúncias de transporte irregular de combustível, com possíveis adulterações na gasolina transportada, inclusive com mistura de água. As manifestações reportavam também o uso de rebites pelos motoristas, bem como o desrespeito às leis trabalhistas. As denúncias foram encaminhadas ao GAECO, em função do termo de cooperação técnica firmado entre o MPPI e a PRF, parceria que permite o compartilhamento de informações e de banco de dados.

A partir das informações encaminhadas pela PRF, o GAECO iniciou as investigações sobre o transporte e a distribuição de combustível, confirmando a ocorrência de diversos ilícitos, a exemplo de associação criminosa, furto e crimes contra a ordem econômica, tributária e ambiental.

Diante dos fatos, foram expedidos 23 mandados de prisão e de busca e apreensão, que estão sendo cumpridos desde o início da manhã.

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