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Política

Senador Marcelo Castro é eleito novo tesoureiro do MDB nacional

Além do senador piauiense, mais outros quartos parlamentares do estado ganharam espaço no novo comando do partido.

Com a eleição do deputado federal, Baleia Rossi como presidente nacional do MDB neste domingo (06), o senador Marcelo Castro (MDB-PI) foi eleito como novo tesoureiro da executiva. A presença do parlamentar piauiense já havia sido confirmada pelo deputado estadual Henrique Pires (MDB-PI), no último dia 19 de setembro.

Além do senador piauiense, mais outros quarto parlamentares do estado ganharam espaço no novo comando do partido. São eles: o deputado federal Marco Aurélio, os deputados estaduais Themístocles Filho e Henrique Pires e o ex-ministro João Henrique Sousa.

Em sua página no Instagram, Marcelo destacou que "este momento é de festa e de unidade partidária. É uma convenção sem disputas, com chapa consensual".

Ele afirmou ainda que é preciso reforçar o partido para as próximas eleições. "Precisamos renovar, oxigenar e dar mais forças ao nosso partido @mdb_nacional. O momento mais importante para isso são as eleições vindouras", escreveu.

O nome de Baleia Rossi foi confirmado no MBD como uma promessa de “renovação”. A convenção foi marcada pelas presenças de velhos caciques da legenda como o ex-presidente Jose Sarney, o ex-presidente do Senado Eunício Oliveira e os ex-ministros Moreira Franco e Alexandre Padilha.

Em seu discurso, Rossi afirmou que o MDB precisa de uma identidade e mostrar que é “possível viver sem ser governo”. “Hoje precisamos escolher novas bandeiras. É preciso saber que é possível viver sem participar de governo porque somos muito maiores do que isso”, afirmou Rossi.

  • Foto: Hélio Alef/GP1Baleia Rossi, Deputado FederalBaleia Rossi, Deputado Federal

Resgatar velhas lideranças

Sob o slogan “Renovação Democrática”, o encontro planejado para mostrar um “novo MDB” serviu também de palanque para resgatar velhas lideranças políticas afastadas dos holofotes por derrotas nas urnas nos últimos pleitos ou por investigações como a Operação Lava Jato.

Os salões do Centro de Convenções do Meliá 21, na região central de Brasília, estavam repletos de imagens do ex-presidente da Câmara Ulisses Guimarães, fundador e uma dos políticos históricos da legenda. Ao microfone, os emedebistas enalteciam o governo do ex-presidente Michel Temer, que não compareceu.

“A unidade do partido é fundamental para gente poder mudar, reconectar o nosso partido com os anseios da sociedade e da voz a nossa militância. Respeitando a nossa história, mas também sabendo que o partido tem que olhar para frente”, afirmou o novo presidente do MDB, Baleia Rossi.

Sem Temer, a grande estrela do velho MDB foi o ex-presidente José Sarney. Aos 89 anos, Sarney teve dificuldade de circular por conta da tietagem de filiados. A cada momento o ex-presidente era parado para fotos.

Críticas a Jair Bolsonaro

As críticas à chamada “nova política” também estavam presentes. Sem conseguir a reeleição, Jucá que assumirá uma cadeira de “vogal” na Executiva fez críticas ao presidente Jair Bolsonaro, embora o ministro Osmar Terra (Cidadania) seja filiado à legenda.

“Qual é a nova política? Qual é a que ele (Bolsonaro) pratica? Política é a política. É a boa política e a má política. Fazer política é tomar decisões para afetar a vida das pessoas. Quem faz bem afeta positivamente, quem faz mal, destrói a vida das pessoas”, afirmou o ex-senador Romero Jucá, que entregou o comando do partido a Baleia Rossi.

“Falam do velho Sarney. Não em sinto velho não. Sou jovem como disse o Jucá. E ainda me sinto mais jovem vendo todas mulheres como vejo aqui hoje”, afirmou o ex-presidente.

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