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Sérgio Cabral vira réu pela 23ª vez na operação Lava Jato

Ele é acusado de receber R$1,6 milhões em propina numa fraude de contratos de alimentação do sistema prisional fluminense.

A Justiça Federal do Rio de Janeiro, através da juíza Coroline Figueiredo, da Sétima Vara Federal Criminal, acatou na manhã desta segunda-feira (20), uma nova denúncia contra o ex-governador Sérgio Cabral. Ele é acusado de receber R$1,6 milhões em propina numa fraude de contratos de alimentação do sistema prisional fluminense.

De acordo com MPF, a operação apontou para uma “ramificação” da organização chefiada pelo ex-governador em contratos da Secretária de Estado de Administração Penitenciária (Seap). Além de Cabral, outras 25 pessoas foram denunciadas pela Lava Jato pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção ativa e também passiva.

  • Foto: Estadão Sérgio Cabral recebe home theater para usar na cadeia Sérgio Cabral recebe home theater para usar na cadeia

Cabral foi deputado estadual por três mandatos, de 1991 a 2003, e senador de 2003 até 2006. Posteriormente, foi governador do Rio de Janeiro, com mandato de 1º de janeiro de 2007 até 3 de abril de 2014, quando renunciou ao cargo. Foi considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes de 2009.

Em 2016 foi preso na Operação Lava Jato e tornou-se réu por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas, sendo alvo da Polícia Federal nas operações Calicute, Eficiência, Fatura Exposta, Mascate e Unfair Play. Atualmente encontra-se preso no Complexo Médico Penal (CMP), localizado no município de Pinhais, pertencente à Região Metropolitana de Curitiba.

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