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Trump 'está se sentindo muito bem', diz médico da Casa Branca

Segundo Sean Conley, a febre diminuiu e o republicano está respirando sem auxílio.

"Essa manhã o presidente está se sentindo muito bem", afirmou o médico da Casa Branca Sean Conley neste sábado, 3, ao divulgar o estado de saúde de Donald Trump, internado desde a noite de sexta-feira no hospital militar Walter Reed após testar positivo para a covid-19.

Contrariando a calma da equipe médica na coletiva deste sábado, uma fonte próxima ao tratamento afirmou que "os sinais vitais de Trump nas últimas 24 horas foram preocupantes e as próximas 48 horas serão determinantes para o tratamento". "Nós ainda não estamos em um caminho claro para uma recuperação completa", completou a fonte.

A pergunta que ficou no ar neste sábado foi se o presidente recebeu oxigênio em algum momento desde que começou a se sentir mal. "Ele não teve dificuldade de respirar, não está recebendo oxigênio nesse momento", afirmou Conley. Questionado por jornalistas sobre se Trump precisou de auxílio para respirar em algum momento, o médico apenas disse que desde a noite de sexta não e se negou a dar mais detalhes.

A pergunta foi feita diversas vezes para a equipe médica porque uma fonte próxima a Trump afirmou à rede ABC News que o presidente estava com dificuldade de respirar quando ainda estava na Casa Branca, na sexta-feira, e recebeu oxigênio suplementar. Foi justamente esse episõdio, segundo a fonte, que levou à necessidade de internação de Trump. Segundo fontes, o oxigênio foi essencial para que o presidente conseguisse sair andando em direção ao helicóptero antes de ser levado ao hospital na noite de sexta.

Antes de ser levado, em helicóptero, para o hospital, Trump postou um vídeo no Twitter dizendo que se sentia "muito bem". "Quero agradecer a todos pelo tremendo apoio", disse. "Vou ao hospital Walter Reed. Acho que estou muito bem. Mas vamos nos assegurar de que tudo correrá bem".

Conley se recusou a determinar uma data para a alta de Trump e disse que a internação "foi uma precaução". "Ainda não queremos falar em dia da alta porque a fase dois dessa doença (covid) pode vir acompanhada de um quadro inflamatório, então temos que ter cuidado", afirmou o médico, na frente do Centro Médico e acompanhado pelo resto da equipe que cuida de Trump.

"A primeira-dama não tem indicações para uma internação, ela está muito bem", explicou Conley sobre Melania Trump, que também testou positivo para a covid-19 na sexta-feira, mas não foi internada como o marido.

Conley explicou que Trump teve febre, sem detalhar quanto, tosse e fadiga, mas que os sintomas estão diminuindo. "Nesse momento estamos muito felizes com o progresso de Trump, não vemos nenhuma complicação no momento", disse o médico da Casa Branca, explicando que desde a manhã da sexta-feira a febre vem diminuindo e neste sábado Trump não apresentou mais febre.

De acordo com o médico, o diagnóstico de covid-19 de Trump começou a ser fechado antes do resultado do teste ser divulgado, mas, mais uma vez, ele não deu detalhes.

O presidente, segundo a equipe médica, formada por 10 profissionais, está com as funções cardíaca e renal sendo monitoradas a todo tempo. "Nesse momento está com 96% de saturação. Estamos tomando os cuidados necessários".

Na sexta-feira, a porta-voz da Casa Branca, Kayleigh McEnany, informou que Trump continuaria trabalhando. "Após a recomendação de seu médico e de especialistas, o presidente trabalhará do gabinete presidencial do hospital militar de Walter Reed nos próximos dias", disse ela. O gabinete é equipado para permitir que o presidente continue a desempenhar suas funções.

Origem da doença

Questionado sobre evidências de quando e como o presidente se contaminou com o novo coronavírus, Conley se recusou a comentar. "Não vou entrar nos detalhes".

Em nenhum momento foi passado pela equipe um quadro de saúde que preocupasse mais sobre algum risco de morte. "Ele ainda tem muito trabalho a fazer como chefe de Estado", afirmou o médico, que também não quis comentar sobre testes anteriores realizados pelo presidente.

Na sexta-feira, Conley disse que o presidente recebeu uma primeira dose de Remdesivir, droga antiviral intravenosa que tem demonstrado que pode diminuir o período de internação dos pacientes de covid-19.

Conley explicou que todos os médicos estão usando luvas, máscaras e tomando as medidas necessárias para não contraírem a doença ao cuidar de Trump.

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