Fechar
GP1

Brasil

Whindersson oferece tratamento psicológico para criança estuprada por tio

O piauiense demonstrou preocupação com a saúde psicológica da criança após a ativista de direita Sara Winter vazar informações pessoais que corriam em segredo de Justiça.

Neste domingo (16) o Youtuber piauiense Whindersson Nunes usou as redes sociais para oferecer tratamento psicológico a menina de 10 anos que engravidou após ser estuprada por um tio em São Mateus, no Espírito Santo. A menina era vítima de estupro desde os 6 anos de idade e o tio segue foragido.

O piauiense demonstrou preocupação com a saúde psicológica da criança após a ativista de direita Sara Winter vazar informações pessoais que corriam em segredo de Justiça, como o nome e o hospital que a criança estava internada para realização de um aborto. O aborto foi autorizado pela Justiça por ser decorrente de um estupro.

Depois do vazamento das informações, um grupo de ativistas religiosos se dirigiu à porta do hospital e se manifestou contrário ao aborto autorizado pela Justiça. Alguns chegaram a chamar a criança, sua família e os médicos de assassinos.

“A terra devia estar em paz com tantos Jesus nas redes sociais, tantos imaculados. Me preocupa o tanto de atrocidades que essa criança vai ouvir no decorrer da vida. Alguém da família dessa criança entre em contato, quero ajudar com toda assistência psicológica até os 18 anos”, escreveu o Youtuber.

Procedimento

Mesmo com a Justiça tendo autorizado a realização o aborto na criança, a equipe médica do Programa de Atendimento as Vítimas de Violência Sexual (Pavivi) do Espírito Santo se recusou a fazer o procedimento. Após ter o procedimento negado no estado, a criança foi levada para Recife, onde foi atendida.

NOTÍCIA RELACIONADA

Menina de 10 anos engravida após estupro nos ES; suspeito é tio da vítima

Mais conteúdo sobre:

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2024 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.