Fechar
GP1

Petrolina - Pernambuco

Justiça decreta prisão temporária dos acusados de matar empresário Erlan Oliveira; veja nomes

Os mandados foram expedidos pelo juiz Marcos Franco Bacelar, do Plantão Judiciário de Petrolina.

A Justiça de Pernambuco decretou a prisão temporária de cinco pessoas suspeitas de envolvimento no homicídio do empresário piauiense Erlan Oliveira, ocorrido na última sexta-feira (20), em um bar na cidade de Petrolina, no Sertão pernambucano. Três deles foram presos nesta segunda-feira (23) pela Polícia Civil, e dois seguem foragidos.

Os mandados de prisão foram expedidos contra João Ítalo Barbosa da Silva, Franklin Freire de Aquino Bezerra, José Lima Ferreira Júnior, Vitória Maria de Carvalho e Laiza Guimarães Coelho. A ordem foi expedida no domingo (22) pelo juiz Marcos Franco Bacelar, do Plantão Judiciário de Petrolina, que estabeleceu o prazo de 30 dias para as prisões, podendo ser prorrogadas mediante justificativa da autoridade policial ou do Ministério Público.

Foto: ReproduçãoErlan Oliveira
Erlan Oliveira

De acordo com a decisão judicial, as investigações contam com elementos probatórios robustos que justificam a medida cautelar.

Entenda o caso

Erlan Oliveira morreu após sofrer agressões durante uma festa no Bar do Virote, em Petrolina. Ele foi socorrido com vida, mas não resistiu aos ferimentos. O jovem de 27 anos trabalhava na empresa One Internet Group (OIG) e era primo do também empresário Fernandin OIG.

Foto: Reprodução/Redes SociaisFernandin OIG lamenta morte de primo piauiense morto em Petrolina
Fernandin OIG e Erlan Oliveira

Câmeras mostram ação criminosa

As câmeras de segurança do estabelecimento captaram com nitidez toda a ação criminosa, evidenciando a participação ativa de mais de um suspeito no homicídio qualificado. Além das imagens, que estão em posse da polícia, o segurança do Bar do Virote prestou depoimento como testemunha presencial dos fatos, cujo relato apresenta coerência com os registros audiovisuais e contribui significativamente para esclarecer a dinâmica do crime.

O juiz que decretou a segregação cautelar dos acusados fundamentou sua decisão com base na Lei nº 7.960/89, destacando que a prisão temporária é imprescindível para as investigações do inquérito policial, especialmente para garantir a colheita de provas complementares e a oitiva de testemunhas que ainda não foram ouvidas, evitando que os investigados interfiram ou ameacem os depoentes.

O magistrado também considerou que existem fundadas razões de autoria e materialidade delitiva, uma vez que o conjunto probatório já reunido é suficiente para indicar a provável participação dos suspeitos na prática do crime de homicídio qualificado, que integra o rol da Lei dos Crimes Hediondos.

Além das prisões, a Justiça autorizou a busca e apreensão dos aparelhos celulares dos cinco suspeitos, considerando que os dispositivos podem conter elementos informativos essenciais para a investigação criminal em andamento. A decisão permite a análise completa dos aparelhos, com acesso limitado ao período entre a data do crime e o momento da apreensão efetiva.

O caso tramita no Tribunal de Justiça de Pernambuco, com parecer favorável do Ministério Público à decretação das prisões temporárias. As investigações prosseguem sob coordenação da Polícia Civil, que deverá apresentar o relatório final do inquérito policial dentro do prazo estabelecido, enquanto as autoridades trabalham para esclarecer completamente as circunstâncias e a motivação do homicídio que vitimou Erlan Oliveira.

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2025 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.