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Teresina - Piauí

Entenda um pouco sobre o processo de cremação de corpos

Desde a última quarta-feira (26), o Cemitério Parque Jardim da Ressureição tem oferecido o serviço de cremação de corpos, até então inexistente no Piauí.

Marcelo Cardoso/GP1 1 / 13 Urna Para Cinzas do Cemitério Parque Jardim da Ressurreição Urna Para Cinzas do Cemitério Parque Jardim da Ressurreição

Pensar na nossa própria morte nem sempre é agradável. Mas acredite, tem muita gente que, antecipadamente, contrata serviços funerais para si e para toda família, como uma forma de garantir mais tranquilidade para quando a morte chegar. E em Teresina, uma novidade tem despertado a atenção de quem já se antecipa para a morte: trata-se dos serviços de cremação.

Na capital, desde a última quarta-feira (26) o Cemitério Parque Jardim da Ressureição tem oferecido o serviço de cremação de corpos, até então inexistente no Piauí. E o GP1 foi até o local e conversou com Vanda de Souza, uma das administradoras do cemitério, que explicou um pouco sobre o processo.

  • Foto: Marcelo Cardoso/GP1 Vanda Sousa Vanda Sousa

Segundo ela, o trâmite inicial para a cremação é semelhante ao processo realizado em um enterro comum. “O processo de cremação se inicia da mesma forma que o sepultamento normal. Tem que ser feito todo o processo funerário e todo o cerimonial. Nós recebemos o corpo no crematório, mas a família não pode adentrar no local. Nós também não informamos a data e nem o horário que o corpo vai ser cremado, para não causar um constrangimento à família. Damos um prazo de 15 dias para a cremação, mas não avisamos que dia vai ser feito o processo”, declarou Vanda de Sousa.

“Ao todo, quatro pessoas fazem todo o trabalho dentro dos conformes legais. É um processo que está em conformidade com o meio ambiente. Não existe nenhum tipo de poluente sendo liberado. É totalmente limpo”, disse a administradora enfatizado os benefícios do processo.

Após o corpo ser cremado, a família pode escolher também como quer receber as cinzas. “Depois da cremação, a família recebe as cinzas em uma urna cinzaria, que pode ser uma padrão mais simples, ou pode ser em uma urna diferenciada, caso a família assim queira. Inclusive, já existe um processo no Brasil em que se pode colocar as cinzas de um parente em joias, colares. Até em um diamante, é possível pôr as cinzas de uma pessoa”, declarou a administradora do cemitério.

  • Foto: Marcelo Cardoso/GP1 Urna Para guardar as Cinzas Urnas para guardar as cinzas

Questionada sobre as influências que as religiões exercem sobre a prática, ela afirmou que “curiosamente, a aceitação das pessoas tem sido muito boa. Já temos uma busca grande pelo serviço. Nós não acreditamos que a religião atrapalhe em alguma coisa. Pelo contrário. Inclusive essa semana, o Papa Francisco falou que a cremação é um ato legal, aceito pela religião católica. A única coisa que ele contestou é o ato da família levar para casa ou jogar no meio ambiente”.

Para a administradora do cemitério, o processo de cremar um parente pode ser entendido como uma demonstração de afeto ao parente que se foi. “Partimos do princípio de que a cremação é um ato de amor com o ente querido. A pessoa precisa declarar o desejo de ser cremada e a família, assim, realiza essa última homenagem para esse ente”, finalizou.

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