Neste domingo (22), em jogo entre Real Madrid e Pachuca, válido pelo Grupo H, o protocolo anti-racismo da Fifa foi acionado pela primeira vez na Copa do Mundo de Clubes. O árbitro brasileiro Ramon Abatti Abel fez o sinal aos 49 minutos do segundo tempo, já nos acréscimos.
Os jogadores Gustavo Cabral, do Pachuca, e o zagueiro do Real Madrid, Rudiger, se desentenderam em lance de suposto pênalti para o clube espanhol. Após discussão quente, o alemão chamou o árbitro e acusou o adversário de racismo.

Rudiger acusou Cabral de ter ofendido e então o árbitro o chamou para conversar. Ao finalizar a conversa com os atletas, o juiz brasileiro fez o gesto com os braços cruzados e punhos cerrados, padronizados pela Fifa para protocolos de racismo.
O protocolo anti-racismo
Para que o protocolo seja feito, devem ser seguidas três etapas. Na primeira, o árbitro recebe e observa a denúncia dos jogadores e decide se vai paralisar, ou não, a partida.
Então, os telões presentes nos estádios passam uma mensagem relatando o incidente, além do gesto que deve ser feito pelo árbitro, com aviso de que a partida pode ser suspensa caso os problemas não cessem.
Em caso de persistência, a arbitragem pode analisar a situação e entender a dimensão dos fatos antes de tomar uma decisão definitiva e cancelar ou não o jogo.
Os próximos passos são a partir da publicação da súmula, em que tudo fica relatado.
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