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Teresina - Piauí

Allisson Wattson deve se entregar à Polícia Civil nesta terça-feira

Ao GP1, o coronel explicou que o policial não é associado da Amepi e que já possui um advogado de defesa, mas devido ao caso, a associação decidiu intervir.

O capitão da Polícia Militar, Allisson Wattson da Silva Nascimento, principal suspeito pela morte da estudante Camilla Pereira de Abreu, de 21 anos, deverá se entregar na tarde desta terça-feira (31) ao delegado Francisco Costa, o Barêtta. A informação foi confirmada pelo coronel e presidente da Associação de Policiais Militares do Piauí (Amepi), Carlos Pinho.

Ao GP1, o coronel explicou que o policial não é associado da Amepi e que já possui um advogado de defesa, mas devido ao caso, a associação decidiu intervir, para fazer com que o policial se entregasse e colaborasse com a investigação.

“Fomos pegos ontem de surpresa pela informação que circulou nas redes sociais e na mídia de que ela seria namorada dele e que pesa sobre ele a suspeita de ter raptado a namorada. Ele é policial, mas não é nosso associado, mas por se tratar de um oficial da Polícia Militar, nós procuramos construir um canal de informação com ele, já que pesava essa suspeita. A melhor postura é colaborar com a investigação, então tentamos convencê-lo a isso. Nós o convencemos e através de um dos nossos advogados foi feito o agendamento da apresentação espontânea dele na tarde de hoje na Delegacia de Homicídios”, disse.

  • Foto: FacebookAllisson e Camilla AbreuAllisson e Camilla Abreu

O coronel Carlos Filho espera que com a apresentação do policial, o caso seja devidamente elucidado. “A gente espera que isso ajude a elucidar esse caso que tem causado uma repercussão negativa extrema perante a sociedade. Não estamos abraçando uma defesa irresponsável e não estamos querendo pré-julgar ninguém, mas estamos tentando construir uma ponte para que os mecanismos legais possam atuar. A nossa postura é essa, de colaborar com a justiça”, explicou.

Ele explicou que o advogado da associação deverá atuar apenas na entrega do policial. “A negociação foi feita pelo nosso advogado e o delegado que preside o inquérito. Ele tem outro advogado que também está atuando no caso, mas o nosso foi quem teve essa iniciativa de fazer ele se apresentar. Isso não quer dizer que vamos patrocinar a defesa dele”, afirmou.

Delegado Barêtta

O delegado Barêtta, coordenador da Delegacia de Homicídios, disse que foi avisado pelo advogado do PM, que ele iria se apresentar ainda hoje. “Eu falei que só no final da tarde nós deveríamos ter algo de mais concreto em relação a conclusão da investigação. Agora a pouco recebi um telefonema do advogado do capitão falando que queria conversar comigo e eu disse que estava vindo para a delegacia e estava aqui a disposição", contou.

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