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Teresina - Piauí

Justiça marca data do julgamento do estudante André Luís Borges

A data foi marcada pela juíza Maria Zilnar Coutinho Leal, da 2ª Vara do Tribunal do Júri.

A juíza Maria Zilnar Coutinho Leal, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, marcou para o dia 10 de outubro deste ano, às 10h30, a audiência de instrução e julgamento de André Luis Borges Martins acusado de provocar o acidente que matou a técnica em enfermagem Milena Amanda Nery e deixou mais duas pessoas feridas.

No dia 12 de abril, a juíza recebeu a denúncia contra André Luis e advertiu o acusado que ele "não poderá mudar de residência ou dela se ausentar sem comunicar a este Juízo onde possa ser encontrado, pois, caso não seja encontrado no endereço fornecido, os atos processuais serão realizados sem a sua presença".

Relembre o caso

Milena Amanda estava em um veículo, modelo HB20, acompanhada do noivo, Francieldo Pereira, quando André Luís Borges Martins, que conduzia um carro modelo Linea, colidiu frontalmente com o veículo do casal. Ele estava acompanhado de duas adolescentes, entre elas, N. A. M. da S., que ficou gravemente ferida.

  • Foto: Instagram/Francieldo PereiraFrancieldo Pereira e Milena AmandaFrancieldo Pereira e Milena Amanda

Tanto o casal, como o suspeito do crime, foram conduzidos para o Hospital de Urgência de Teresina (HUT). Milena Amanda morreu momentos após chegar na unidade hospitalar.

Francieldo Pereira passou por cirurgia no HUT, mas depois foi levado para o Hospital Unimed, de onde recebeu alta dias depois.

O acusado, Luís André, teve a prisão preventiva decretada quando ainda estava internado no Hospital de Urgência de Teresina. Mas antes de ser liberado do hospital, teve a prisão revogada, mediante pagamento de fiança no valor de R$ 9.370,00 . Foi determinado pelo juiz Luiz de Moura Correia, o cumprimento de medidas cautelares, entre elas, o uso de tornozeleira eletrônica, a proibição de frequentar bares, boates e similares e suspensão do direito de dirigir até o encerramento da ação criminal.

Defesa nega

O advogado de André Luís Borges Martins, Leôncio Coelho, negou que o estudante de Direito tenha causado a colisão e afirmou que o laudo pericial não confirma que seu cliente estava embriagado. “O laudo pericial diz que ‘deixar a cargo de um patrulheiro determinar que alguém se encontra embriagado ou a uma testemunha é por demais perigoso, posto que já é difícil para o profissional médico, imagine para quem não tem essa informação e, notadamente, porque em acidentes de transito é comum haver ‘pressão baixa’, tonturas, etc. pela desaceleração e trauma cranioencefálico que pode levar o leigo, dentre eles os policiais, a afirmar que alguém esta ébrio sem que esteja’.

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