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Teresina - Piauí

Relatório da PRF aponta risco de rompimento da BR 343 em Teresina

O receio é que o processo de erosão aumente com a proximidade das chuvas e o trecho seja novamente bloqueado, como ocorreu nos últimos dois anos.

A Polícia Rodoviária Federal apresentou na manhã desta terça-feira (27) um relatório sobre medidas de prevenção contra acidentes nas rodovias federais que cortam o Piauí. Na ocasião, o superintendente da PRF no estado, Welendal Tenório, alertou para o risco de rompimento da BR 343, no trecho localizado próximo a empresa Hot Sat, na saída de Teresina para Altos. O receio é que o processo de erosão aumente com a proximidade das chuvas e o trecho seja novamente bloqueado, como ocorreu nos últimos dois anos.

“São dois anos de rompimento nesse trecho próximo a Ladeira do Uruguai, durante o período chuvoso. A Polícia Rodoviária Federal, em um trabalho preventivo e de forma a alertar os órgãos de infraestrutura do nosso estado, encaminhou relatórios que apontavam, naquele trecho, uma erosão que compreende o acostamento. No eixo central temos alguns degraus que podem provocar acidentes e temos alguns trechos de águas que correm pela lateral, que estão provocando infiltrações e isso vai agravando a erosão. De acordo com o nosso relatório, muito provavelmente, o trecho não vai suportar as próximas chuvas e teremos um próximo rompimento. Então, prevendo essa situação, nós passamos ao DNIT e ao DER, que hoje é o encarregado pela sinalização e obra naquele local, para que venham fazer algum tipo de intervenção antes que isso ocorra, pois pode provocar acidentes sérios”, enfatizou.

  • Foto: Hélio Alef/ GP1Welendal Tenório, superintendente da PRF Welendal Tenório, superintendente da PRF

Durante a apresentação do relatório, o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) no Piauí, Ribamar Bastos, afirmou que as BRs 343 e 316 estão sofrendo intervenções de responsabilidade do Departamento de Estradas de Rodagens (DER-PI) desde o ano de 2012, data em que foi celebrado um convênio com o DNIT para duplicação das saídas de Teresina.

  • Foto: Hélio Alef/ GP1Ribamar Bastos superintendente do DNITRibamar Bastos superintendente do DNIT

“O prazo de conclusão seria em 2014, já foram feitos dois aditivos e não foram concluídas as obras. Nós estamos preocupados com relação a BR 343, principalmente, pois temos problemas de drenagem e a obra está paralisada. O convênio com o DNIT vence agora em 10 de dezembro e se nada for feito até o inverno nós vamos ter problemas de novo em frente ao Mirante dos Lagos e em frente a Hot Sat”, ressaltou.

O superintendente do DNIT disse ainda que vai aguardar uma manifestação do Governo do Estado sobre a renovação do convênio. “Esse é um convênio inédito no Piauí, o Governo do Estado bancando o Governo Federal. Então nós vamos aguardar uma manifestação do Governo do Estado se ele quer ou não renovar. Se não for renovado é obrigação do DNIT tomar para si essa responsabilidade e buscar recursos para concluir. Então nós vamos ter que buscar meios emergenciais para resolver essa situação”, pontuou.

  • Foto: Hélio Alef/ GP1PRF aponta risco de rompimento da BR 343PRF aponta risco de rompimento da BR 343

Nenhum representante do DER-PI participou da apresentação do relatório na sede da Polícia Rodoviária Federal.

BR 135

Ribamar Bastos falou ainda sobre a situação da BR 135, onde foram registradas 52 mortes no ano de 2017, devido a um desnível da pista de rolamento com o acostamento.

“Nós fizemos nesse ano de 2018, de março para cá, 84 km de alargamento da estrada, saindo de Elizeu Martins, que era o ponto mais crítico, e diminuiu muito o número de acidentes. Nesse trecho alargado, por exemplo não teve acidentes. Ainda temos problemas no trecho? Temos, porque são 430 km de estrada”, afirmou o Ribamar Bastos.

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