Germana Chaves
Nas últimas semanas os piauienses acompanharam o distanciamento do ex-senador João Vicente Claudino (PTB) do grupo da oposição liderado no Piauí pelo ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (Progressistas). A situação acabou desencadeando a reação de alguns líderes políticos, entre eles, o ex-prefeito de Teresina, Sílvio Mendes (PSDB).
Após algumas declarações de Sílvio direcionadas a JVC, o ex-senador acabou rebatendo os "conselhos" do amigo, o que gerou comentários acerca de um possível rompimento entre os dois. Sobre o assunto, o GP1 conversou nesta terça-feira (26) com Mendes.
O tucano negou qualquer mal-estar de sua parte, mas reconheceu distanciamento. “Não [tem estremecimento], apenas ele quem se distanciou”, afirmou o ex-prefeito da Capital.
Entenda
Ao pedir que João Vicente se apresentasse como alternativa para o Governo do Estado em 2022, em recente entrevista ao GP1, Sílvio deu alguns ‘conselhos’ ao ex-senador. “Acho que a obrigação dele [JVC] é ajudar o Estado. Ele não pode se omitir em mudar um Estado que deu tudo, desde o patrimônio à sua história. Tudo que a família Claudino teve foi construído aqui no Piauí. Então, ele tem que devolver isso como nós todos estamos oferecendo”, declarou o ex-prefeitos.
Estas palavras do tucano geraram uma res posta imediata de João Vicente Claudino que enviou nota à nossa reportagem rebatendo o líder do PSDB. “A política, para mim, não é uma carreira, mas sim, uma missão. Uma prova disso é que fui candidato ao Senado quase 10 anos após assinar a primeira ficha de filiação partidária. Sem açodamentos, esperei o momento de contribuir politicamente com meu povo. Após oito anos, deixei aquela Casa sem nenhum apego ao cargo, nenhum processo ou investigação, após cumprir minha missão, sem máculas”, disse JCV em um trecho da nota.
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