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Teresina - Piauí

HGV atinge 100% de ocupação dos leitos de UTI Covid-19

O índice é registrado apenas três dias após a abertura de dez novas unidades, implantadas no domingo (7) em caráter de urgência.

O Hospital Getúlio Vargas atingiu 100% de ocupação dos leitos de UTI Covid-19. O índice é registrado apenas três dias após a abertura de dez novas unidades, implantadas no domingo (7) em caráter de urgência devido ao aumento do número de casos da doença em todo estado.

O HGV hoje conta com 50 leitos de UTI Covid-19. O boletim diário emitido hoje pelo hospital mostra que todos estão ocupados, além de dois óbitos. O presidente da Fepiserh, Ítalo Rodrigues, vai fazer uma reunião de emergência com o diretor do Hospital Getúlio Vargas, Osvaldo Mendes, para definir novas medidas que devem ser adotadas.

Foto: Lucas Dias/GP1Hospital Getúlio Vargas
Hospital Getúlio Vargas

Em todo o estado, a ocupação de leitos neste momento na rede de saúde varia entre 90% e 100%. Em Teresina, é de 100%. De acordo com o último boletim emitido pela Sesapi, o Piauí registrou em 24 horas 1085 casos confirmados e 20 óbitos.

O diretor do HGV, Osvaldo Mendes, destaca que o hospital fez gradativas ampliações dos leitos de UTI Covid-19. “Temos 50 leitos exclusivos para pacientes com Covid-19 e outros 20 que precisam atender pacientes com outras doenças, que são regulados para o HGV. Nós chegamos a um limite que é difícil aumentar ainda mais. Não adianta o governo lançar decretos, se a população não entender que tem que fazer a sua parte”, afirma Osvaldo Mendes.

O presidente da Fepiserh, Ítalo Rodrigues, alerta para a possibilidade de colapso. “O HGV está operando no limite em um cenário em que os leitos de UTI do município de Teresina também já chegaram a 100%. Colapsar a rede de saúde significa que pessoas podem ficar sem atendimento médico. Estamos unindo todos os esforços para ampliar a nossa capacidade de atendimento, garantindo insumos, equipamentos e profissionais, mas a população precisa colaborar com as medidas restritivas. A situação da pandemia é gravíssima”, avalia Ítalo Rodrigues.

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