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Teresina - Piauí

Hospitais de Teresina podem ficar sem oxigênio, alerta empresa White Martins

Notificação encaminhada à FMS foi assinada pelo gerente executivo Alexandre Oliveira.

A empresa White Martins, responsável pelo fornecimento de oxigênio aos hospitais de Teresina, enviou à Fundação Municipal de Saúde (FMS), no sábado (20), uma notificação alertando sobre o alto consumo de oxigênio e ar medicinal que pode acarretar na falta de oxigênio nos hospitais da Capital.

Através da notificação assinada pelo gerente executivo, Alexandre Oliveira, responsável pelos estados do Ceará e Piauí, é informado que, entre 01 de janeiro de 2021 até 17 de março, foram disponibilizados 7.793 m³ de Ar Medicinal, 203.701 m³ de oxigênio líquido medicinal e 20. 025 m³ de oxigênio medicinal gasosos/cilindros.

Veja nota na íntegra

Com isso, a empresa sugere que seja feita a interligação dos compressores entre a UPA do Promorar e Hospital Monte Castelo como forma de reduzir o consumo de ar medicinal que está muito alto, assim como o oxigênio, que está acarretando em excesso de demanda em tais equipamentos, comprometendo o seu funcionamento e, consequentemente, o suporte à vida dos pacientes.

“Estes valores correspondem a respectivamente a 59%, 56,5% e 59% dos volumes contratados até 29 de junho de 2021”, diz a notificação, reiterando que há “excesso de demanda em tais equipamentos, comprometendo seu funcionamento e o suporte à vida dos pacientes”.

Por conta do aumento da demanda, a empresa sugere à FMS que faça um acréscimo legal de 50%, via aditivo contratual, para fazer frente ao expressivo aumento de consumo. “Vale ressaltar que esta FMS nos informou inicialmente uma demanda de ampliação de leitos diferente da informada pela DAE, na data de 19 de março de 2021, por e-mail”, destacou a White Martins.

Outro ponto recomendado pela fornecedora é a transferência de pacientes para o HUT e Hospital do Promorar por possuírem capacidade de estocagem de oxigênio medicinal maior que as demais unidades hospitalares.

Foi avisado ainda que se for mantida a operação atual, a falta de oxigênio é um “risco elevado”. “Realizamos os comunicados e tratativas anteriores, e, portanto vimos ratificar que a operação em questão, no modo em que se encontra hoje, é de elevados riscos, seja por falta de produtos, quebra de equipamentos ou por cobertura contratual insuficiente”, diz trecho da notificação.

O que diz a FMS

Em nota, o presidente da Fundação Municipal de Saúde, Gilberto Albuquerque, declarou que a Prefeitura de Teresina deu aval para que a FMS tome as providências necessárias para garantir a aquisição de oxigênio. “A FMS está em contato com empresas fabricantes ou locatárias de usinas de oxigênio do Brasil inteiro. Também está tentando encontrar o maior número possível de fornecedores para cilindros e mantendo diálogo com a White Martins”, declarou o Gilberto Albuquerque.

Confira a nota da FMS

Teresina está tomando todas as providências possíveis para a garantir a aquisição de oxigênio. A FMS está em contato com empresas fabricantes ou locatárias de usinas de oxigênio do Brasil inteiro. Também está tentando encontrar o maior número possível de fornecedores para cilindros de oxigênio, e mantendo diálogo com a White Martins, empresa fornecedora, para que aumente a velocidade de reposição desses gases, ou seja, aumentar a frequência de enchimento dos tanques.

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