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Teresina - Piauí

Polícia Civil cumpre mandados contra advogados e empresários no Piauí

Servidores públicos também são alvos da operação. Até o momento duas pessoas foram presas.

Brunno Suênio/GP1 1 / 8 Policiais civis cumprem mandados no Piauí Policiais civis cumprem mandados no Piauí
Brunno Suênio/GP1 2 / 8 Polícia Civil cumpre mandados de prisão e busca e apreensão Polícia Civil cumpre mandados de prisão e busca e apreensão
Brunno Suênio/GP1 3 / 8 Acusados de fraude em inventário são presos Acusados de fraude em inventário são presos
Brunno Suênio/GP1 4 / 8 Presos na Operação Inventário Presos na Operação Inventário
Brunno Suênio/GP1 5 / 8 Polícia Civil cumpre mandados de prisão Polícia Civil cumpre mandados de prisão
Brunno Suênio/GP1 6 / 8 Alvos da Operação Inventário Alvos da Operação Inventário
Brunno Suênio/GP1 7 / 8 Presa na Operação Inventário da Polícia Civil Presa na Operação Inventário da Polícia Civil
Brunno Suênio/GP1 8 / 8 Presos na Operação Inventário Presos na Operação Inventário

A Polícia Civil do Estado do Piauí, com apoio da DINTE/SSP - Diretoria de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública, deflagrou na manhã desta quarta-feira (26) a fase ostensiva da Operação Inventário, com objetivo de cumprir onze mandados de prisão, oito mandados busca e apreensão e bloqueio judicial de bens obtidos como proveito do crime. Dos onze mandados de prisão, sete foram cumpridos em Teresina, dois no Estado de São Paulo, um no Paraná e outro na Paraíba.

Os mandados são contra advogados, empresários e servidores públicos, acusados pela prática dos crimes de estelionato e lavagem de dinheiro. A investigação do caso apontou que os suspeitos fraudaram um inventário para obter o patrimônio de uma pessoa falecida do Estado do Paraná. Entre os alvos estão o casal de advogados Elano Lima Mendes Silva e Liana Erika de Sousa.

Investigações

Segundo a Polícia Civil, as investigações iniciaram ainda no ano de 2020, quando a polícia foi notificada sobre uma possível fraude em um processo de inventário protocolado na comarca de Demerval Lobão. O trabalho de investigação apontou que os advogados usaram documentos falsos e narraram fatos inexistentes para ingressarem com ação de um inventário fraudulento, a fim de obter o patrimônio de um cidadão falecido no estado do Paraná.

Após o início da investigação, os policiais ainda identificaram que o mesmo grupo estava envolvido em tentativas de fraude de execuções fiscais, homologação de acordos trabalhistas e outras ações judiciais, em outras comarcas, tudo com objetivo de violar o patrimônio de pessoas falecidas.

Estima-se que as fraudes até então identificadas tenham rendido aproximadamente R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) à organização criminosa. Novos inquéritos serão instaurados para investigar possíveis novas fraudes praticadas com o mesmo modus operandi.

Ação policial contou com apoio das polícias civis dos estados de São Paulo, Paraná e Paraíba e com suporte logístico do Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Secretaria de Operações Integradas.

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