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Teresina - Piauí

Ex-PM acusado de matar cabo Samuel Borges será julgado dia 30 de março

O júri popular do ex-PM do Maranhão estava previsto para ocorrer em outubro de 2021, mas foi adiado.

A 1ª Vara do Tribunal Popular do Júri de Teresina, do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI), marcou para o dia 30 de março deste ano, às 8h30, a sessão de julgamento de do ex-policial militar Francisco Ribeiro dos Santos Filho, acusado de matar o cabo Samuel de Sousa Borges em Teresina, em fevereiro de 2019. A decisão foi publicada no Diário Oficial de Justiça do dia 15 de fevereiro.

O júri popular do ex-PM do Maranhão estava previsto para ocorrer em outubro de 2021, porém, o acusado conseguiu adiar o julgamento, alegando que iria realizar um procedimento cirúrgico, ficando impossibilitado de comparecer na data prevista.

Foto: Arquivo PessoalFrancisco Ribeiro dos Santos Filho e cabo Samuel Borges
Francisco Ribeiro dos Santos Filho e cabo Samuel Borges

Francisco Ribeiro possuía o cargo de soldado da Polícia Militar do Maranhão e em maio do ano passado foi transferido do presídio militar, em São Luís, para o sistema prisional do Piauí, após sua expulsão dos quadros da corporação.

Entenda o caso

Samuel de Sousa Borges, de 30 anos, foi assassinado na frente do próprio filho no início da tarde da sexta-feira, 1º de fevereiro de 2019, próximo a uma escola no bairro Jóquei, na zona leste de Teresina. Uma briga de trânsito teria motivado o crime. A vítima era policial do Batalhão de Rondas Ostensivas de Natureza Especial (BPRONE), mas estava a serviço da Vice-Governadoria do Piauí.

Segundo testemunhas, dois policiais militares que estavam em motocicletas, começaram a discutir no trânsito na Avenida Presidente Kennedy. O policial militar identificado como Francisco Ribeiro dos Santos Filho, que era lotado no 11º Batalhão da PM de Timon, começou a perseguir Samuel, que estava na moto na companhia do filho de cerca de 8 anos.

O cabo Samuel Borges, então, resolveu parar na Avenida Senador Cândido Ferraz para informar que era policial e encerrar a discussão. Ao virar as costas, o PM Santos atirou pelo menos três vezes contra Samuel.

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