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Teresina - Piauí

Nouga Cardoso pede compreensão de professores para encerrarem greve

Os profissionais da educação pública da capital estão em greve desde o dia 07 de fevereiro.

Mesmo após ser mantida a ilegalidade da greve dos professores municipais de Teresina, parte da categoria segue com o movimento grevista e o secretário de Educação, Nouga Cardoso, disse nesta segunda-feira (09), que espera a compreensão dos docentes para que retornem às salas de aula.

Segundo o secretário, nesse momento, a greve já é considerada ilegal por parte da Justiça e, por isso, ele aposta no compromisso dos servidores da Educação.

Foto: Lucas Dias/GP1Nouga Cardoso
Nouga Cardoso

“Então, a gente aposta realmente na compreensão, no compromisso dos professores da rede de ensino que sempre tiveram com a Educação de nossas crianças. Entendemos que esses embates são recorrentes na vida dos servidores públicos, na vida das instituições, mas uma coisa tem que ser permanente nas nossas vidas, é o obedecimento a ordem legal. E neste momento obedecer a ordem legal é professor na escola e criança sendo atendida”, declarou Nouga.

Professores buscam nova audiência

Um grupo de professores esteve, na manhã desta segunda-feira (09), na Câmara Municipal de Teresina para colher assinaturas dos vereadores para que seja realizada uma nova audiência pública sobre o reajuste da categoria.

Diana Aquino, coordenadora pedagógica, explicou que a categoria quer uma nova audiência porque quer que o prefeito Dr. Pessoa prove que a prefeitura não tem condições para pagar o reajuste de 33,23% para os professores. “Nós estamos pleiteando é a realização de uma nova audiência pública para que possa haver uma discussão, tendo em vista que o prefeito afirma que não tem condições orçamentárias de cumprir a lei do piso que estabelece esse percentual de 33,23%”, afirmou.

Greve dos professores

Os profissionais da educação pública da capital deflagraram greve no dia 07 de fevereiro, no entanto, uma decisão judicial decretou, no último dia 08 de abril, a ilegalidade do movimento, estipulando multa de R$ 10 mil para cada dia em que a decisão fosse descumprida. Com a determinação do desembargador, a multa foi elevada para R$ 10 mil para cada dia que a decisão for descumprida.

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