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Teresina - Piauí

DRACO finaliza operação com prisão de 22 membros do PCC em Teresina

O delegado Charles Pessoa pontuou que do número total de faccionados, há 3 mulheres e 6 menores de idade.

Rodrigo Mendes/ GP1 1 / 7 Membros do PCC presos pelo DRACO Membros do PCC presos pelo DRACO
Rodrigo Mendes/ GP1 2 / 7 A operação Laje III foi deflagrada como desdobramento da Operação Laje, em maio deste ano A operação Laje III foi deflagrada como desdobramento da Operação Laje, em maio deste ano
Divulgação/ Ascom 3 / 7 Segundo o DRACO, há vários presos monitorados por tornozeleira eletrônica Segundo o DRACO, há vários presos monitorados por tornozeleira eletrônica
Divulgação/ Ascom 4 / 7 Dentre os presos, há 3 mulheres e 6 menores de idade Dentre os presos, há 3 mulheres e 6 menores de idade
Divulgação/ Ascom 5 / 7 Um dos presos é apontado como envolvido em duplo homicídio ocorrido em abril de 2021 Um dos presos é apontado como envolvido em duplo homicídio ocorrido em abril de 2021
Divulgação/ Ascom 6 / 7 Os presos são membros do PCC Os presos são membros do PCC
Divulgação/ Ascom 7 / 7 A operação foi integrada com diversas forças de segurança A operação foi integrada com diversas forças de segurança

O Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO) finalizou a Operação Laje III - DRACO 55, nesta sexta-feira (11), com a prisão de 22 membros do PCC. A ação foi desencadeada em oito bairros da zona sudeste de Teresina, onde também foram cumpridos mandados de busca que culminou na apreensão de diversos materiais que ratificam a participação dos investigados e detalham o funcionamento da facção criminosa.

O delegado Charles Pessoa, coordenador do DRACO, apontou que na operação ocorreu um fenômeno da criminalidade moderna, que é o maior número de mulheres e adolescentes que compõem facções criminosas. Dentre os 22 presos, há 3 mulheres e 6 menores de idade. "Infelizmente esse é um fenômeno da criminalidade moderna, algumas delas [mulheres] integram facção criminosa como membro, as facções aceitam que elas ocupem esses espaços e, inclusive, exercendo papel de liderança. Nessa operação de hoje que estamos prendendo 22 pessoas, 3 delas são mulheres e fazem parte diretamente dessas facções criminosas", explicou.

Em seguida, o delegado Charles Pessoa comentou a apreensão dos seis menores de idade, apontados como integrantes do PCC. "Seis menores de idade foram apreendidos. É uma ação inédita uma operação dessa grandeza, a gente foca inclusive também nesses menores de idade que têm envolvimento com facções criminosas, para tanto tivemos apoio, inclusive, da Delegacia que combate essas ações do menor infrator", acrescentou o coordenador do DRACO.

Durante essa fase operação policial, que é um desdobramento da Operação Laje, realizada em maio deste ano, foram apreendidos documentos e outros itens que, segundo o delegado Charles Pessoa, resultará em outras operações. "Apreendido muito material que ratifica o envolvimento desses indivíduos com essas facções criminosas", afirmou Pessoa.

Prisão de 40 faccionados nos primeiros onze dias do mês de agosto

A autoridade policial ressaltou que, como resultado da intensificação das ações em combate ao crime organizado, foram deflagradas três operações somente neste mês de agosto, sendo as últimas duas nesta semana. As três operações totalizaram 40 prisões de criminosos.

"Nós tivemos alguns homicídios aqui em Teresina e o delegado Geral, Luccy Keiko, determinou que a gente intensificasse as nossas ações e é por isso que em uma semana o DRACO deflagrou duas grandes operações prendendo aproximadamente 40 pessoas que integram facções criminosas. Só nesse mês de agosto, nesses primeiros 11 dias já foram deflagradas três grandes operações aqui pelo DRACO, em três zonas de Teresina e prendendo 40 pessoas", enfatizou o delegado.

Antecedentes criminais

O delegado Charles manifestou que dentre os 22 presos na Operação Laje III - DRACO 55, a maioria já responde na Justiça por outros crimes. "A maioria deles têm histórico criminal bem robusto. Dois são monitorados por tornozeleira eletrônica, um desses indivíduos tem duplo homicídio, então, ele já vinha sendo investigado por vários cometimentos de roubos e outros homicídios", detalhou a autoridade policial.

Acusado de matar irmãos em velório no ano de 2021

O coordenador do DRACO explicou ainda que, um dos criminosos, cuja identidade não foi revelada, já estava sendo investigado por um duplo homicídio ocorrido em abril de 2021, quando dois irmãos foram executados em um velório no bairro Dirceu, zona sudeste da Capital. Além do duplo homicídio, o bandido também responde por roubos, outros homicídios e portanto, já estava sendo monitorado por tornozeleira eletrônica devido ao cometimento de outros crimes.

"Um deles, inclusive, já tinha sido alvo do DRACO de busca e apreensão, mas quando realizamos a busca e apreensão, nós não tínhamos elementos suficientes para representar pela prisão, mas falamos até para ele naquela época que seria questão de tempo até ele ser preso pelo DRACO. Ele é monitorado por tornozeleira eletrônica, foi um dos responsáveis por esse duplo homicídio e está entre os 22 [presos], e eu tenho certeza que ele e os outros serão responsabilizados criminalmente", manifestou Charles Pessoa.

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