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Nossa Senhora dos Remédios - Piauí

Tribunal manda Governo do Piauí expulsar ex-prefeito Ronaldo Lages da Polícia Civil

O julgamento ocorreu por unanimidade sob a presidência do desembargador Hilo de Almeida Sousa.

O Tribunal de Justiça do Piauí finalizou nesta segunda-feira (14) o julgamento da ação rescisória ajuizada pelo ex-prefeito Ronaldo Lages, de Nossa Senhora dos Remédios, contra a sentença que o condenou por improbidade administrativa, acusado de cometer inúmeras irregularidades quando exerceu o mandato entre os anos de 2005 e 2008.

A ação foi ajuizada pela municipalidade, argumentando que durante a gestão de Ronaldo Lages foi firmado Convênio com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, com o objetivo de implantação de unidades familiares de produção agrícola, para organização da produção e do consumo das famílias em situação de pobreza do Conselho Nacional de Secretários de Estado da Administração – CONSAD.

Foto: Reprodução/FacebookRonaldo Cesar Lages Castelo Branco
Ronaldo Cesar Lages Castelo Branco

O ex-prefeito não prestou contas dos recursos recebidos, acarretando graves consequências ao Município de Nossa Senhora dos Remédios que ficou inadimplente junto ao Governo Federal.

Ronaldo Lages foi condenado a perda do cargo público e ao pagamento de multa civil no valor de 5 vezes a remuneração percebida como prefeito, à época dos fatos. A sentença foi confirmada em 2º Grau e o ex-prefeito foi expulso da Policia Civil no dia 02 de fevereiro de 2022, pelo ex-governador Wellington Dias.

No decorrer do trâmite da ação rescisória, Ronaldo Lages conseguiu uma liminar determinando o seu retorno aos quadros da Policia Civil, até o julgamento do mérito.

O Tribunal decidiu revogar a liminar e comunicar imediatamente ao Governo do Piauí a improcedência da ação para que o ex-prefeito seja definitivamente afastado.

O julgamento ocorreu por unanimidade sob a presidência do desembargador Hilo de Almeida Sousa.

Outro Lado

Procurado pelo GP1, o ex-prefeito Ronaldo Lages não foi localizado para se manifestar sobre o caso. O espaço segue aberto para esclarecimentos.

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