A Polícia Civil do Piauí investiga uma mulher, de iniciais F. dos S. S., acusada de agredir uma criança de 11 anos, e de incentivar o marido a estuprar a vítima com um pênis de borracha. O inquérito policial foi instaurado no dia 04 de abril de 2025, a fim de esclarecer a denúncia de maus-tratos e estupro de vulnerável cometidos contra a vítima, na cidade de Baixa Grande do Ribeiro, região Sul do Piauí.
A mãe da criança relatou que, no dia 01 de março de 2025, o filho estava sentado no sofá da casa de uma tia, enquanto manuseava uma arma de brinquedo, quando a acusada repreendeu a criança e disse para ela parar de “zuada”, pois estava “dentro da casa dos outros”. Em resposta, o menino disse que “casa dos outros era cachorro”, e depois passou a ser agredido pela mulher com diversas chineladas.

A genitora afirmou que no mesmo dia, enquanto a vítima dormia, o esposo da acusada gravou um vídeo colocando um pênis de borracha nas partes íntimas do menino. O ato também teria sido incentivado e apoiado pela agressora.
No tempo em que esteve na casa da tia, a criança relatou em conversa com o Conselho Tutelar de Baixa Grande do Ribeiro que apanhou diversas vezes de chinelo. Ao tomar conhecimento da situação, a mãe e irmã da criança questionaram a suposta agressora, que afirmou bater no menino porque ele estava usando drogas. Além disso, a denunciante afirmou que constantemente tem sido ameaçada pela acusada, razão pela qual pleiteou medida protetiva.
Pedido de extração de dados
Com a instauração do inquérito, a Polícia Civil irá adotar as providências cabíveis sobre o caso. Uma dessas medidas ensejou o pedido de mandado de busca e apreensão no endereço da acusada. A autoridade policial também encaminou ao Judiciário requeimento em que pleiteia autorização judicial para extração de dados do aparelho celular apreendido durante as diligências.
Isso porque o material que venha a ser encontrado no telefone pode ser utilizado como prova no inquérito policial e até mesmo no processo penal.
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