Os dois alvos que haviam sido presos na Operação Falso Vet, deflagrada pela Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente na última segunda-feira (12), foram soltos. Maria Lídia da Silva e Denivaldo Lobão Veras, servidor do Centro de Controle de Zoonoses de Teresina, da Fundação Municipal de Saúde (FMS), foram liberados logo após a conclusão dos procedimentos.
As investigações revelaram que os suspeitos operavam em condições precárias, dentro de suas próprias casas, sem higiene ou anestesia adequadas, realizando procedimentos cirúrgicos, como castrações.

De acordo com a delegada Adília Klein, responsável pelas investigações do caso, os animais eram submetidos a maus-tratos, com agravante de tortura, devido ao sofrimento causado pelos métodos improvisados. Durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão, a polícia coletou provas documentais, depoimentos e imagens que confirmam a atuação ilegal do grupo.
“Os dois foram presos em flagrante por crime de maus-tratos. Nosso objetivo principal era coletar mais provas que justificassem as denúncias e a investigação que já estava em curso, ou seja, material cirúrgico, medicamentos, anestesias, todo esse aparato relacionado a procedimentos cirúrgicos em animais — e isso foi encontrado em todos os alvos. Contudo, em dois alvos específicos, encontramos ainda mais elementos: animais em situação de maus-tratos. Esses maus-tratos foram comprovados pela perita veterinária que nos acompanhou. E, diante desses maus-tratos em andamento, realizamos a prisão em flagrante”, detalhou a delegada.
As investigações seguem até a conclusão do inquérito policial, no qual figuram mais três pessoas.
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