O delegado geral da Polícia Civil do Piauí, Luccy Keiko, designou a Delegacia de Desaparecidos, vinculada ao Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), para investigar o desaparecimento da adolescente de 15 anos, que sumiu na sexta-feira (06), logo após deixar a Escola Municipal Deputado Antônio Gayoso, localizada no bairro São Joaquim, zona norte de Teresina.
No sábado, uma equipe coordenada pelo delegado Bruno Ursulino se deslocou até a residência da adolescente, onde entrevistaram os pais da garota. Os responsáveis obtiveram informações de mensagens nas redes sociais da adolescente e os policiais recolheram o celular, a fim de analisar as informações constantes no aparelho e tentar localizá-la.
Na manhã desta segunda-feira (09), o diretor do DHPP, delegado Francisco Costa, o Barêtta, distribuiu o caso para a equipe da Delegacia de Desaparecidos, coordenada pelo delegado Jorge Terceiro, que assumiu as diligências para tentar elucidar o caso.
Três dias de sofrimento, sem respostas
Ao GP1, o pai da adolescente, Marcelo Cruz, afirmou que sua família está desolada com a situação que já dura três dias. Ele relatou que diariamente deixava e buscava a filha na escola, logo após o reforço, mas na sexta-feira não houve aula de reforço e ele somente tomou conhecimento da informação ao busca-la ao final, como fazia diariamente.
“É desolador, é desesperador, cada dia é mais difícil. Estou tentando lutar para não pensar coisas ruins, mas é muito, muito complicado. Sempre era eu que deixava e buscava na escola. Ela não tinha esse costume de sair da escola sozinha. Como nos dias de quarta e sexta ela fazia um reforço escolar após a aula, nesse dia, na sexta-feira, ela tinha ficado para o reforço, mas quando eu fui pegar ela mais tarde, eu fui informado para a direção que não teve reforço nesse dia. Mas eu não tive acesso a essa informação, de não teria reforço. Foi aí que aconteceu, ela sumiu. Eu peço, se alguém estiver com ela, se ela estiver vendo, que ela volte. Ela sabe que a gente a ama, sabe que a gente cuidava muito bem dela. A gente conversava, aconselhava, por isso a gente está agoniado”, explicou o pai de Marcela.
A família disponibilizou o número de contato (86) 9 9418-4761, caso alguém possa indicar informações que levam ao encontro da adolescente.
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