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Gambiarras prejudicam moradores do bairro Aroeiras do Matadouro em Picos

Gambiarras colocam em risco a vida dos moradores da comunidade

Embora situado a pouco mais de dois quilômetros do centro de Picos, o bairro Aroeiras do Matadouro sofre com o descaso das autoridades. Um dos problemas mais graves enfrentados pela comunidade é a existência de gambiarras, que colocam em risco a segurança dos moradores.

Segundo lideranças locais, o bairro Aroeiras do Matadouro segue na direção oposta ao progresso, pois, enquanto comunidades da zona rural de todo o país são beneficiadas pelo Luz para Todos, do governo federal, lá o programa nunca chegou.

Por conta desse descaso, vários moradores de Aroeiras do Matadouro são obrigados a levar suas vidas dependendo da fragilidade da energia que é subtraída da rede elétrica de maneira rudimentar, utilizando fiação inadequada e postes de madeira.

Imagem: DivulgaçãoGambiarras em Aroeiras do Matadouro(Imagem:Divulgação)Gambiarras em Aroeiras do Matadouro

A fragilidade e o perigo são tantos que, quando chove ou venta muito, a corrente elétrica não passa para as referidas casas. Os postes de madeira vivem na iminência de caírem, deixando crianças e transeuntes em situação de constante perigo.

Apesar de existir energia elétrica normal em grande parte do bairro, em outras faz mais de quinze anos que a energia somente chega por intermédio das gambiarras. A comunidade, por sua vez, há mais de nove anos solicita à Eletrobrás (antiga Cepisa), a tomada de providências, mas até o momento não foi atendida.

Segundo a líder comunitária Verônica Pereira da Silva, nenhuma autoridade tem se apresentado para resolver a situação. Ela diz que a Eletrobrás sempre informa que tem conhecimento do problema e que vai resolvê-lo, mas ainda não o fez.

Cansados de esperar por uma solução, os moradores chegaram a se reunir e compraram um poste de concreto. Porém, a ação ficou somente nisso, pois foi cobrado R$ 1.500,00 para fazer a instalação para as casas. Enquanto espera pelo poder público, a população do bairro continua a viver o drama todos os dias.


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