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Juiz Antônio Francisco Oliveira solta acusados de alcoolizar e estuprar adolescente em Piripiri

O caso aconteceu na madrugada de segunda (26) e a dupla foi solta após audiência de custódia nesta terça.

O juiz da 1ª Vara Criminal de Piripiri, Antônio Oliveira, mandou soltar nesta terça-feira (27), dois homens, identificados pelas iniciais W.G.L.P e A. da S, de 41 e 31 anos, respectivamente, acusados de embriagar e estuprar uma adolescente de 17 anos. A decisão foi dada às 13h após audiência de custódia. Os suspeitos foram presos pela Polícia Civil do Piauí, através da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Piripiri.

O crime ocorreu na madrugada dessa segunda (26), na casa do suspeito A. da S, com quem a vítima vinha mantendo relações há pouco tempo. A irmã da adolescente, que preferiu não se identificar, afirmou que a vítima saiu de casa na noite do último domingo (25), quando foi chamada por uma prima para ir até um aniversário, onde o namorado estava presente. A adolescente contou que sua última lembrança foi de um homem, identificado como Emerson, oferecendo um copo com cerveja. Ao acordar, ela estava ensanguentada em uma residência.

“Algumas amigas chegaram na casa dela, convidando para um aniversário, no domingo à noite, e ela havia acabado de chegar da igreja. Depois, a mãe dela passou a ligar para o celular e ela não atendia. Quando chegou nesse aniversário, um homem que ela conhecia de vista ofereceu um copo com cerveja, quando ela acordou já estava na casa do acusado, toda ensanguentada”, explicou.

A vítima relatou o caso aos pais, que decidiram procurar a delegacia da Polícia Civil de Piripiri para registrar o Boletim de Ocorrência e denunciar o proprietário da casa, onde ocorreu o crime. Um deles foi preso ainda no local e o segundo alvo, namorado da vítima, acabou sendo detido logo em seguida.

O caso será conduzido pela delegada Kamila Martins, da Delegacia da Mulher de Piripiri. Segundo informações repassadas pela delegada ao GP1, a representação do depoimento da vítima será feita assim que possível ao poder judiciário.

Ela garantiu que as diligências serão concluídas o mais rápido possível. Para isso, ela aguarda apenas o resultado do laudo pericial, do exame sexológico e do prontuário do hospital em que a vítima fez o procedimento cirúrgico.

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