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Polícia

Homem alega ciúmes ao assumir assassinato da companheira em Teresina

Samuel Lucas confessou ter assassinado a companheira Gisleide Alves com 16 facadas e dois tiros.

O delegado Francisco Costa, o Barêtta, diretor do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) disse em entrevista ao GP1 que Samuel Lucas, 25 anos, confessou ter assassinado companheira Gisleide Alves, 35 anos, com 16 facadas e 2 tiros na manhã dessa quinta-feira (17), dentro da casa da vítima.

Barêtta informou que o casal se conheceu através da internet há quatro meses e nas últimas duas semanas Samuel veio de Ribeirão Preto-SP e passou a conviver com Gisleide, que morava com uma filha de 15 anos. No dia do crime, o delegado disse que o assassino confesso aguardou a filha da vítima sair, por volta de 6h30 e pouco tempo depois matou a dona de casa, que não teve chances de defesa.

  • Foto: Facebook/Gisleide AlvesGisleide AlvesGisleide Alves

“Ele disse que matou a mulher porque estava com ciúmes, porque a mulher estava supostamente traindo ele, mas é mentira dele, porque ela conheceu ele tá com uns quatro meses pelas redes sociais”, afirmou o delegado.

O delegado acredita que o crime tenha sido planejado, tendo em vista que ele aguardou que a filha de Gisleide saísse da residência. “Talvez ele planejou o crime. Depois que a menina saiu e ele ficou sozinho, ele matou a mulher. Deu 16 facadas e ainda deu dois tiros, um na cara e outro no ombro”, afirmou Barêtta.

Prisão em flagrante

Ao GP1 o delegado contou que a própria irmã de Samuel Lucas que o entregou à polícia após tomar conhecimento do crime. “A gente quer enaltecer a irmã dele, que ele procurou ajuda da irmã, mas a irmã chamou o marido dela e foram ao encontro dele, pegaram ele e levaram para a Polícia Militar ali naquela barreira que vai para Nazária”, disse o delegado.

  • Foto: Facebook/Samuel LucasSamuel Lucas, acusado de matar Gisleide AlvesSamuel Lucas, acusado de matar Gisleide Alves

“Ele tinha feito um saque no Banco do Brasil ontem por volta 10h30 da manhã na Frei Serafim e tirou mil e poucos reais possivelmente para fugir. Ele ligou pensando que a irmã ia dar apoio”, continuou Barêtta.

Investigações

Ainda segundo o Barêtta, as investigações acerca do caso estão sendo comandadas pela delegada Luana Alves, coordenadora do Núcleo de Feminicídio da Polícia Civil.

DHPP

O diretor do DHPP reiterou o trabalho da unidade policial, que tem agido com celeridade para desvendar os homicídios da capital. “O Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa defende o pobre e o rico. A gente não tem distinção de raça, cor, religião ou fator econômico. Mataram a dona Aretha? Foi preso. Mataram a Gisleide? Foi preso”, concluiu o delegado.

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