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TJ-PI manda prender em Recife ex-tenente acusado de matar Iarla Lima

Carta precatória com o acórdão, denúncia e mandado de prisão preventiva foi expedido ontem (05), às 13h38min para a Autoridade Judiciária da Comarca de Recife/PE.

O Tribunal de Justiça do Piauí, através do desembargador Joaquim Dias de Santana Filho, expediu mandado de prisão itinerante contra o ex-tenente do Exército Brasileiro José Ricardo da Silva Neto, acusado de assassinar a namorada Iarla Lima Barbosa, crime ocorrido em 19 de junho de 2017.

Carta precatória com o acórdão, denúncia e mandado de prisão preventiva foi expedido ontem (05), às 13h38min para a Autoridade Judiciária da Comarca de Recife/PE.

  • Foto: DivulgaçãoJosé Ricardo e Iarla Lima José Ricardo e Iarla Lima

A prisão foi determinada por força da decisão da 2ª Câmara Especializada Criminal ao dar provimento, por maioria de votos, ao Recurso em Sentido Estrito manejado pela Assistente de Acusação e pelo Ministério Público.

O mandado já foi inserido no Banco Nacional de Mandados de Prisão – BNMP e aguarda cumprimento.

Após a prisão, José Ricardo da Silva Neto deverá ser recolhido em estabelecimento penal próprio.

  • Foto: Divulgação/TJ-PIMandado contra José Ricardo da Silva NetoMandado contra José Ricardo da Silva Neto

Entenda o caso

José Ricardo da Silva Neto executou, na madrugada de 19 de junho de 2017, a namorada Iarla Lima Barbosa e deixou feridas outras duas pessoas, a irmã da vítima, Ilana, e uma amiga de 25 anos, próximo ao Bendito Boteco, na zona leste de Teresina.

O ex-militar iniciou uma discussão com Iarla dentro do carro após saírem de uma festa que ocorria no Bendito Boteco. Ele teria ficado com ciúmes de Iarla e, após fazer acusações contra ela, a atingiu com dois tiros no rosto. A irmã da vítima e a amiga conseguiram fugir do carro. Uma das jovens foi atingida de raspão na cabeça e a outra no braço.

O tenente chegou a retornar para o condomínio onde morava com a namorada morta dentro do carro. Ele foi preso por uma equipe do BPRone.

O juiz de direito da Central de Inquéritos, Luiz de Moura Correia, chegou a determinar a quebra do sigilo de dados e imagens dos aparelhos telefônicos do ex-oficial do Exército com o fim de subsidiar as investigações do Núcleo Policial Investigativo de Feminicídio.

No dia 25 de julho de 2017, a juíza de direito Maria Zilnar Coutinho Leal, respondendo pela 1ª Vara do Tribunal do Júri, recebeu a denúncia contra José Ricardo.

Durante audiência realizada em novembro, José Ricardo confirmou que atirou em Iarla, mas disse que os tiros que atingiram as outras duas pessoas que estavam no veículo foi acidental.

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