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Servidor da Alepi, empresária e professora do IFPI são presos em operação

Os três citados se juntam a outras cinco pessoas que também foram presas e fazem parte de um esquema criminoso, voltado para fraudar procedimentos licitatórios e concursos públicos.

Um servidor da Assembleia Legislativa do Piauí, identificado como Raimundo Wernes Fernandes Torres Filho, a empresária Elmira Paulo Dias, além de uma professora do Instituto Federal do Piauí (IFPI) que não teve o nome revelado, foram presos nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (17) durante a segunda fase da Operação Dom Casmurro. A ação foi deflagrada pela Polícia Civil do Piauí, por meio da Delegacia de Combate à Corrupção (DECCOR), em conjunto com o Ministério Público do Piauí, através do GAECO e a Promotoria de Justiça de Cocal.

O servidor da Alepi e a empresária foram presos em Teresina e são considerados os líderes do esquema criminoso. Já a professora foi presa em Simões. Os três citados se juntam a outras cinco pessoas que também foram presas e fazem parte de um grupo voltado para fraudar procedimentos licitatórios e concursos públicos, onde figuram como beneficiadas as empresas Instituto Machado de Assis e Crescer Consultorias.

  • Foto: Marcelo Cardoso/GP1ALEPI - Assembleia Legislativa do PiauÍ ALEPI - Assembleia Legislativa do PiauÍ

Após a conclusão das investigações, a Polícia Civil concluiu que as referidas empresas e os investigados formavam o núcleo empresarial que atuava há mais de 10 anos no Piauí e em outros estados fraudando licitações e concursos públicos.

Dessa forma, as licitações eram sempre direcionadas com o objetivo de contratar as duas empresas, que estavam em nome de “laranjas”, no entanto, eram operadas pelos líderes do grupo, os reais beneficiários dos recursos.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Crescer ConsultoriasCrescer Consultorias

Nesta fase da operação, a Polícia Civil conseguiu desmantelar a organização criminosa que operava com várias pessoas [laranjas], cedendo seus nomes e contas pessoas para que, assim, os verdadeiros líderes do esquema lavassem o dinheiro dos crimes sem chamar atenção dos órgãos de fiscalização.

Todos os alvos foram denunciados pelo Ministério Público por crimes de lavagem de dinheiro, organização criminosa e fraude a licitações.

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