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Polícia Civil prende superintendente da saúde do Rio acusado de fraude

Carlos Frederico Duboc é acusado de fraude na compra de respiradores que nunca foram entregues ao Estado do Rio de Janeiro.

O superintendente de Orçamento e Finanças da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro, Carlos Frederico Verçosa Duboc, foi preso na manhã desta quarta-feira (17), em mais uma fase da Operação Mercadores do Caos, deflarada pela Polícia Civil e Ministério Público (MP). Na operação também foi preso o empresário Anderson Bezerra.

A Operação Mercadores do Caos investiga suposta fraude na compra de respiradores pelo estado para o combate à covid-19. Os equipamentos, que foram comprados emergencialmente, jamais foram entregues.

Duboc foi preso em casa, em Pendotiba, Niterói. Ele é servidor do Município do Rio cedido ao estado desde janeiro de 2019. Cabia a Duboc autorizar despesas, incluindo as de dispensas de licitação, como foi o caso dos respiradores.

Já Bezerra foi preso no Andaraí, na Zona Norte do Rio.

Agentes saíram para cumprir ainda quatro mandados de busca e apreensão no Rio e outros cinco em Brasília, todos expedidos pela 1ª Vara Criminal Especializada do Rio de Janeiro.

Estima-se que o esquema fraudulento tenha desviado mais de R$ 18 milhões do Estado do Rio de Janeiro.

Outros presos na operação

Além de Duboc e Bezerra, outras seis pessoas também foram presas, em outras etapas da operação. São eles:

-Gabriell Neves, subsecretário de Saúde do estado, exonerado antes da prisão;

-Gustavo Borges, que sucedeu Gabriell na pasta, exonerado depois da operação;

-Aurino Filho, dono da A2A, uma empresa de informática que ganhou contrato para fornecer respiradores ao estado;

-Cinthya Silva Neumann, sócia da Arc Fontoura, outra firma contratada;

-Maurício Fontoura, controlador da Arc Fontoura e marido de Cinthya;

-Glauco Guerra, representante da MHS, a terceira empresa contratada.

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