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Política

Eduardo Cunha visita o Piauí e diz que não será submisso ao Governo Dilma Rousseff

O deputado federal pelo PMDB do Rio de Janeiro é candidato à presidende da Câmara e está visitando os estados do país para conquistar uma base de apoio.

Na tarde desta sexta-feira (09) o deputado federal do PMDB do Rio de Janeiro, Eduardo Cunha, se reuniu com parlamentares piauienses na presidência da Assembleia Legislativa do Piauí. Na ocasião, foi discutida a candidatura do deputado à presidência da Câmara dos Deputados.
Imagem: Jociara Luz/GP1Eduardo Cunha e Marcelo Castro (Imagem:Jociara Luz/GP1)Eduardo Cunha e Marcelo Castro 
Estiveram presentes membros do PMDB e aliados do partido, como o deputado Marcelo Castro, o deputado federal Heráclito Fortes (PSB), o prefeito de Picos Kleber Eulálio (PMDB), a deputada federal Iracema Portella (PP), o vice-prefeito de Teresina Roney Lustosa, o deputado Robert Rios (PDT) e ainda o candidato à presidência da república em 2014 pelo PSC, Pastor Everaldo.
Imagem: Jociara Luz/GP1Eduardo Cunha e o deputado estadual Themistocles Filho (Imagem:Jociara Luz/GP1)Eduardo Cunha e o deputado estadual Themistocles Filho
Imagem: Jociara Luz/GP1Themistocles Filho, Flávio Nogueira e Robert Rios (Imagem:Jociara Luz/GP1)Themistocles Filho, Flávio Nogueira e Robert Rios 
Imagem: Jociara Luz/GP1Pastor Everaldo (Imagem:Jociara Luz/GP1)Pastor Everaldo
O candidato à presidência da Câmara informou que pretende percorrer todos os estados do país para conquistar uma base de apoio e afirma querer conquistas os votos de todos os parlamentares piauienses. “Eu estou conversando e vou conversar até o dia da eleição com todos os parlamentares de todos os estados. Eu espero chegar ao maior número possível, se seu puder eu quero chegar aos 513 deputados se eu puder chegar aos 10 deputados do Piauí eu quero chegar, vamos conversar”, comentou o deputado.
Imagem: Jociara Luz/GP1Eduardo Cunha (PMDB-RJ)(Imagem:Jociara Luz/GP1)Eduardo Cunha (PMDB-RJ)
Caso seja eleito presidente da Câmara, Eduardo Cunha pretende estar à frente de um parlamento mais independe. “Não seremos oposição na presidência da Câmara e nem tampouco submissos ao Palácio do Planalto, nós estamos pregando uma Câmara independente que significa você ter condições de ter a maioria da Casa se manifestando com seus pensamentos, com debate político como tem que ser, respeitar a governabilidade de um governo que foi legitimamente eleito e respeitar a oposição, não só no seu poder fiscalizador, como também no seu poder de combate da política contraditória”, disse.
 
O deputado ainda disse que não pretende ser oposição ao governo e sim que pretende criar um parlamento onde todos tenham a oportunidade de expor suas ideias e projetos. “Eu não pretendo nem evitar e nem conduzir [relação com o planalto]. O parlamento vai ser conduzido como tem que se fazer, o parlamento vai votar o que tiver que ser votado. O governo vai querer ter sua governabilidade, suas propostas, seus projetos apreciados, o que serão; e o governo vai ter na sua base parlamentar a garantia de fazer valer ou não a sua vontade. Ao presidente cabe presidir e colocar as pautas. O comportamento do presidente com independência é que vai permitir que não só o governo aprecie os seus projetos como também todos possam apreciar os seus”, comentou Eduardo Cunha.

Operação Lava Jato

Citado na Operação Lava Jato, que investiga o escândalo na Petrobras, o parlamentar negou que tenha qualquer envolvimento e que afirmou que houve uma confusão por parte de quem mencionou seu nome. “Não houve a citação do meu nome na operação lava jato. Simplesmente o que houve foi um personagem que disse que havia entregue determinada importância em um endereço que ouviu dizer que era meu, e se comprovou que não é o meu”, disse.
 
O deputado ainda afirmou que apoia que seja aberta uma Comissão Mista de Inquérito para provar a inveracidade do caso. “A bancada do PMDB na câmara vai assinar e propor, juntamente com os outros, a Comissão Mista de Inquérito Parlamentar a partir de fevereiro, até pra que todos os fatos sejam esclarecidos porque quem não deve não teme e nós não devemos”, afirmou.
 
De acordo com a investigação da operação Lava Jato, Eduardo Cunha teria recebido dinheiro do esquema por meio do policial federal Jayme de Oliveira Filho, o “Careca”, que seria funcionário do doleiro Alberto Youssef, delator do caso.

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