Dudu e Edson Melo batem boca durante sessão na Câmara

Os ânimos ficaram acirrados entre os vereadores Edilberto Dudu (PT) e Edson Melo (PSDB) durante, a sessão ordinária desta terça-feira (29), na Câmara Municipal de Teresina. O petista sugeriu que o prefeito da Capital, Firmino Filho (PSDB), poderia ser preso por ter aparecido na lista de políticos que teriam recebido dinheiro da Odebrecht.

Nada satisfeito com as colocações do colega de parlamento, Melo afirmou que o PT teria “enlameado o Brasil” e que agora quer institucionalizar a corrupção, além de tentar colocar todos os políticos como corruptos.
“O que tem hoje é um prefeito sendo investigado, acredito eu, por dois crimes: o de caixa 2, já que ele teria recebido R$ 150 mil em 2012 e não prestou conta podendo levar a perda de mandato. E de corrupção ativa, pois em 2014 ele teria recebido dinheiro e já era prefeito. Portanto, ele pode ser preso com avanço das investigações. O Sérgio Moro pode querer chamar o prefeito coercitivamente, ou, preventivamente para interrogatórios”, provocou Dudu.

Edson Melo saiu em defesa do chefe do executivo municipal e afirmou que é o PT que não tem interesse que o juiz Sérgio Moro dê prosseguimento ás investigações da Operação Lava Jato.

“O Firmino tem uma vida limpa como todos os outros prefeitos do PSDB. O PT enlameou o Brasil e tenta institucionalizar a corrupção. O PT quer generalizar que todos os políticos são corruptos. O Firmino quer que o Sérgio Moro e o Supremo Tribunal Federal investiguem as denúncias. Não temos medo de investigação, diferente dos petistas”, rebateu Edson.
“Vou entrar com as medidas cabíveis ao meu mandato, como uma Ação de Investigação Eleitoral, bem como pedir informação e investigação, ao MPF. Vou conclamar a Câmara para que fiquemos de prontidão, caso o prefeito seja preso para não sofrermos com a descontinuidade do poder municipal”, reforçou Dudu.