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Política

Quatro ministros são exonerados para votarem contra impeachment

As destituições foram publicadas hoje (14) no Diário Oficial da União (DOU).

Quatro ministros foram exonerados temporariamente do Governo Federal para assumirem o cargo de deputados federais e votarem contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. As destituições foram publicadas hoje (14) no Diário Oficial da União (DOU).

Entre os ministros, três são do PMDB: Marcelo Castro (Saúde), Mauro Lopes (Aviação Civil) e Celso Pansera (Ciência e Tecnologia) e um do PT, Patrus Ananias (Desenvolvimento Agrário). Apesar do rompimento do Partido do Movimento Democrático Brasileiro junto à base aliada, os três ministros peemedebistas citados anunciaram que votariam a favor da presidente.

Imagem: Youtube/ Paulo César/ Antonio CruzMarcelo Castro, Mauro Lopes, Celso Pandera e Patrus Ananias(Imagem:d)Marcelo Castro, Mauro Lopes, Celso Pandera e Patrus Ananias

Também foi publicada no DOU a exoneração do ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi (PP), que apresentou um carta de demissão ao Palácio do Planalto informando o afastamento do cargo pelo fato da legenda que ele faz parte ter também rompido com o Governo Dilma. Para substití-lo interinamente a função, foi nomeado José Rodrigues Pinheiro Dória.

Segundo um levantamento divulgado pelo G1, pelo menos 23 parlamentares de oitos estados também decidiram voltar à Câmara dos Deputados para votar no processo que pede a cassação de Dilma. Destes, 5 são favoráveis ao impeachment e oito contrários. Entre os partidos têm quatro do PT, quatro do PMDB, quatro do PSDB, quatro do PSD, dois do PSB, e um do PTB, PSC, PPS, PR e DEM.

Processo de impeachment
A partir de amanhã (15), o texto começa a ser debatido entre os 513 deputados. Para ser aprovado, é necessário o voto de pelo menos dois terços do total, equivalente a 342 parlamentares favoráveis ao afastamento de Dilma. A votação está prevista para acontecer no domingo (17) à tarde, sendo concluída até às 21h.

Se aprovado, o texto segue para o Senado e se 54 dos 81 senadores votarem a favor do processo, a presidente será cassada e afastada por até 180 dias até a decisão final, assumindo então o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB). Porém, se absolvida, ela reassume imediatamente o mandato.
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